29/04/2019
Terreno baldio é transformado em horta urbana por casal, em Palmas

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A dona de casa Aparecida Inácia Soares e o horticultor Antônio Pires cultivam há 10 anos uma horta em um terreno de quase 3 mil metros quadrados. Quem vê o espaço tão bem cuidado não acredita que um dia esteve abandonado, acumulando lixo da vizinhança. “Estava só o mato, era lixo, a gente ficava até com medo porque na época […]
26/04/2019

Por ‘acidente’, cientistas descobrem plásticos que estão no oceano desde os anos 60

Criado para coletar informações sobre plânctons em mar aberto, um instrumento que viaja pelos oceanos desde 1931 pode ter acidentalmente criado um registro histórico sobre um elemento estranho ao ambiente marinho natural, mas presente amplamente graças à ação humana: o plástico. Os Gravadores Contínuos de Plânctons (CPRs, na sigla em inglês), formados por caixas de metal com aparência antiquada e […]
26/04/2019
Bióloga cria substrato para telhado verde com bagaço de cana e fibra de coco

Bióloga cria substrato para telhado verde com bagaço de cana e fibra de coco

Um projeto de mestrado desenvolvido na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP criou dois substratos para telhados verdes: o primeiro à base de bagaço de cana-de-açúcar, e o segundo com fibras de coco verde. A pesquisa apresentou resultados sempre iguais ou superiores aos do substrato controle utilizado e gerou uma patente para a Agência USP de Inovação […]
16/04/2019
Baleia morre após engolir 80 sacolas plásticas em alto-mar

Baleia morre após engolir 80 sacolas plásticas em alto-mar

Uma, duas, três, quatro… OITENTA! Mais um animal marinho foi vítima do descaso do bicho homem após ingerir OITENTA (!) sacolas plásticas em alto-mar. A baleia foi encontrada em estado bastante debilitado por autoridades do Ministério da Marinha tailandês, que a encaminharam para cuidados veterinários. Durante o atendimento, o animal chegou a vomitar algumas sacolas plásticas, mas não resistiu. Mais […]
16/04/2019
Paletes biodegradáveis feitos de coco reciclado salvam mais de 200 milhões de árvores por ano

Paletes biodegradáveis feitos de coco reciclado salvam mais de 200 milhões de árvores por ano

Os coqueiros são essenciais para a manutenção da vida na Índia peninsular. A população local utiliza-o para quase tudo – seja na confecção de utensílios às invenções culinárias. Porém, apesar de ser imprescindível para essas comunidades, a matéria-prima dos coqueiros também gera uma grande quantidade de resíduos (conchas, cascas etc.) que acabam nas ruas ou no ar, graças à queima […]

Do alto do telhado de um grande hotel em São Paulo, Fernanda Danelon explica que a cozinha do restaurante que fica no piso térreo daquele prédio utiliza alimentos que foram plantados ali na cobertura. E que aqueles alimentos foram adubados com os restos da comida que vieram da mesma cozinha. É assim como o Eau French Grill desse hotel, o Grand Hyatt, e outros 12 estabelecimentos em São Paulo fazem esse ciclo completo do alimento: do prato ao prato.

Com esse lema, Fernanda, jornalista por formação, criou o Instituto Guandu, cujo objetivo é pensar em soluções sustentáveis para o problema do lixo. “Cada brasileiro produz um quilo de lixo orgânico por dia”, diz Fernanda. “Notei que era preciso fazer alguma coisa com isso”. Em 2012, ela decidiu colocar em prática sua ideia, e transformar o lixo orgânico dos restaurantes da cidade em adubo para devolvê-lo aos estabelecimentos, transformando-o em comida novamente.

Hoje, Fernanda coleta mais de 500 quilos de lixo por dia. São restos de comida, cascas de legumes e ovos, sementes, verduras, temperos que não foram utilizados. Todo esse lixo é tratado em máquinas com leveduras e enzimas capazes de acelerar a decomposição. “O resíduo de restaurante é o pior resíduo que existe, depois do lixo tóxico”, diz. “É muito difícil de tratar, porque são ossos, gordura, diversos dejetos”. Por isso, uma composteira no estilo das domésticas demoraria tempo demais para decompor todo o lixo recolhido.

As composteiras domésticas – feitas, basicamente de minhocas e terra – podem demorar mais de um mês para decompor o lixo e começar a produzir adubo. O ritmo da cozinha industrial requer mais agilidade e tecnologias que não se limitem apenas às minhocas. “O lixo, no futuro, será alta tecnologia”, diz. Para tratar dos resíduos dos restaurantes, o lixo é levado para um terreno que abriga uma espécie de lixeira imensa, contendo as leveduras e bactérias. Depois da decomposição, o que sobra é um rico substrato, que volta para os restaurantes adubarem suas hortas. “E assim, o ciclo se completa”, conta Fernanda.

Pensando nesse ciclo, a Prefeitura de São Paulo desenvolveu no ano passado o Composta São Paulo para aplicar essa prática com o lixo doméstico. O projeto piloto distribuiu para 2.000 famílias, de diversas faixas de renda e diferentes regiões da cidade, composteiras que funcionam com minhocas. Os números mais recentes informam que mais de 250 toneladas de lixo orgânico foram decompostos até agora.

Fernanda afirma que, além da redução do lixo descartado, outros resultados foram registrados. “78% dos participantes mudaram seus hábitos alimentares e passaram a consumir mais frutas e verduras”, conta. “Além disso, muitos começaram a plantar em casa, para poder dar destino ao adubo produzido”.

Da horta que o hotel Grand Hyatt cultiva, saíram a capuchinha (uma espécie de flor comestível) e a ora-pro-nóbis (uma folha pequena e macia), que estão no cardápio do restaurante. No prato, um ovo orgânico a 65º C (técnica usada para o ovo perfeito, segundo os chefes de cozinha) com molho de vinho tinto, espinafre, cogumelos, pancetta, preparado pelo chef Thierry Buffeteau utilizando a capuchinha e ora-pro-nóbis retirados da horta. Do prato saiu, ao prato voltou.

Fonte: El País

22/07/2019
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