Fonte: ONUBR
Observando a gravidade das ameaças da poluição tanto para as pessoas como para o planeta, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, destacou a necessidade de ações rápidas, amplas e coordenadas de todos os atores para livrar o mundo da poluição.
“Nós já temos o conhecimento e as soluções técnicas que precisamos para prevenir, mitigar e gerenciar a poluição”, disse Guterres em mensagem à Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA), que ocorreu no início de dezembro em Nairóbi, no Quênia.
“Superar a poluição ajudará a reduzir a pobreza, melhorar a saúde pública, criar empregos decentes, enfrentar as mudanças climáticas e proteger a vida na terra e no mar”, acrescentou.
A UNEA reuniu governos, empresários, ativistas e outros interessados para compartilhar ideias e firmar compromissos para proteger o meio ambiente.
Em suas observações, Guterres destacou o foco da Assembleia este ano no combate à poluição e disse que foram alcançados importantes sucessos em relação a esse objetivo, incluindo a entrada em vigor da Convenção de Minamata sobre Mercúrio e o anúncio de que a Emenda Kigali ao Protocolo de Montreal, relativo às substâncias que empobrecem a camada de ozônio, entrará em vigor em janeiro de 2019.
As discussões na UNEA estão focadas em um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) – ‘Rumo a um Planeta sem Poluição’ – que exige uma maior liderança política e parcerias a todos os níveis; fortalecimento da governança ambiental; melhoria da eficiência de recursos e mudanças de estilo de vida; investimentos tecnológicos com baixa emissão de carbono; e promoção do combate à poluição em todas as suas formas.
De acordo com a ONU Meio Ambiente, a degradação ambiental causa 12,6 milhões de mortes por ano, além da destruição generalizada dos ecossistemas.
A poluição também extrai um alto custo econômico, mais de US$ 4,6 trilhões – equivalente a 6,2% da produção econômica global – a cada ano em perdas de bem-estar por poluição.
“Dadas as sombrias estatísticas de como estamos envenenando a nós mesmos e ao nosso planeta, as decisões ousadas da UNEA são críticas”, disse Erik Solheim, diretor-executivo da ONU Meio Ambiente.
Solheim observou ainda que todos os processos globais ligados ao meio ambiente, como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, transmitem uma simples mensagem, a de que “devemos cuidar das pessoas e do planeta”.
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