Fonte: Razões para Acreditar
Os número são alarmantes, cerca de 8 milhões de toneladas de lixo plástico são lançadas todos os anos nos oceanos.
Esses resíduos, além de impactar drasticamente a vida marinha, tiram da sociedade os espaços para o esporte. Para mudar este cenário, a Parley for the Oceans (entidade global voltada à causa dos oceanos que já falamos aqui) e o Projeto Grael (ONG dos irmãos Lars e Torben Grael, que trabalha a educação por meio do esporte) lançam a iniciativa Parley Ocean School no Rio de Janeiro.
O projeto é uma escola itinerante que tem objetivo de conscientizar sobre o problema da poluição dos oceanos e, mais do que isso, engajar jovens, crianças e adultos em ações e hábitos para reverter esse cenário. Ela circulará até setembro por escolas públicas e pontos turísticos do Rio e de Niterói, apresentando vídeos e conteúdos explicativos. A expectativa é impactar pelo menos 5 mil pessoas.
O lançamento aconteceu semana passada na Praia de Icaraí, em Niterói, em um evento que reuniu mais de 100 crianças. Elas participaram de uma oficina interativa e educativa sobre o lixo nos oceanos. Durante a ação também ajudaram a limpar a praia, colaborando para a coleta seletiva de Niterói. No final de julho, elas terão a oportunidade de praticar atividades físicas com materiais esportivos produzidos através de resíduos reciclados, fruto de uma parceria com a WiseWaste, empresa especializada em criar soluções em Logística Reversa.
“O problema do plástico nos oceanos é global: o lixo que para aqui na Baia de Guanabara vai para outras praias também, outros mares. Por isso é importante unir esforços e integrar experiências, como as da Parley, do Projeto Grael e da adidas. E multiplicar as soluções pelas crianças, que tem o poder de transformação”, afirma Thiago Marques, coordenador de Meio Ambiente do Projeto Grael.
O evento contou com a presença do iatista Torben Grael, que comentou sobre o papel das crianças para mudar essa realidade: “Se nós ensinamos desde cedo que a sustentabilidade é um assunto que deve ser levado a sério, a preservação se torna algo natural e conseguimos reverter o problema”.
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