Fonte: Setor Reciclagem
Sobras de tecido da indústria têxtil tem um baixo índice de reciclagem e acabam parando em aterros e lixões. Nesses locais, tecidos funcionam como esponjas, segurando o chorume (substância líquida resultante do processo de apodrecimento de matérias orgânicas) e se transformando em um poderoso contaminante com grande dificuldade de degradação.
Sacolas plásticas tem muitas utilidades, porém normalmente são descartadas após o primeiro uso. A leveza desse produto, tanto complica para ter um volume que interesse aos recicladores quanto faz com que a sacola seja facilmente levada pelo vento, indo parar no mar.
O Grupo Vive, uma das maiores empresas de reaproveitamento e reciclagem de tecidos na Europa, tinha um problema com os tecidos muito sujos, mofados ou manchados, que não eram possíveis de revender ou transformar e assim surgiu o Wootex, um novo material plástico super resistente, feito de resíduos de tecidos velhos e sacolas plásticas, produzido em um processo exclusivo e patenteado pelo grupo polonês.
Madeiras plásticas já existem no mercado, mas o Wootex, por misturar tecido com plástico, consegue ser menos pesado e suave ao toque. Como as madeiras plásticas, Wootex é mais resistente, não lasca, não apodrece, não absorve umidade, é à prova de intempéries, sua vida útil é mais longa do que a madeira e não exige pintura ou verniz.
Uma infinidade de objetos podem ser produzidos a partir do Wootex, mas o site da empresa destaca cilindros de várias espessuras, vigas e pranchas e uma atraente mesa de piquenique.
Transformar roupas velhas e sacolas plásticas em madeira têxtil é uma excelente ideia e uma incrível solução contra o descarte indevido e o corte de madeira.
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