Fonte: RazoesParaAcreditar
Sophia Spencer, de 8 anos, é apaixonada por insetos, mas sofria gozações dos colegas da escola pelo seu gosto peculiar. Mas, isso ficou no passado, já que a menina acaba de publicar um artigo científico sobre esses bichinhos, com a ajuda do pesquisador Morgan Jackson e da Sociedade Entomológica do Canadá.
Isso foi possível depois que sua mãe enviou uma carta para o instituto. Na carta, a mãe explicava a situação de Sophia e pedia ajuda para encorajar a filha a não abrir mão do seu amor pelos insetos, apesar do bullying dos colegas e, talvez, seguir carreira na área.
A young girl who loves insects is being bullied & needs our support. DM your email & we'll connect you! #BugsR4Girls pic.twitter.com/kjtfSJSlre
— Ent Soc of Canada (@CanEntomologist) August 25, 2016
“Se alguém pudesse conversar com ela só por cinco minutos, ou quem não se importasse em ser correspondente dela, eu apreciaria muito”, escreveu a mãe de Sophia.
O instituto viu a carta e decidiu publicá-la em sua conta no Twitter, gerando repercussão e a criação da hashtag #BugsR4Girls (#InsetosSãoParaCrianças). A história viralizou e logo Sophia começou a receber mensagens de carinho e incentivo do mundo inteiro. Foi quando Jackson decidiu convidá-la para escrever um artigo sobre sua paixão.
6yo's @monarchwatch datasheet and butterfly tags came in the mail today –#BugsR4Girls #citizenscience pic.twitter.com/UdKbT1N6Rl
— Amy Dunham (@amyedunham) September 23, 2017
Jackson discutiu o impacto da história da menina em uma edição especial do Annals of the Entomological Society of America junto com Sophia. No artigo, ele aborda como o tweet e a tag foram positivos para a comunicação científica e a percepção das pessoas sobre a entomologia, além de lições úteis de mídia social para outros pesquisadores.
Na parte que lhe coube escrever, Sophia revela que adora lesmas, centopeias e caracóis. Porém, seus insetos favoritos são os saltadores, como os gafanhotos. Ela também diz que sonha ser uma entomologista quando crescer. “Fiquei feliz em ter tantas pessoas me apoiando e foi legal ver outras meninas e adultos estudando insetos. Acho que outras garotas que viram minha história também gostarão de estudar esses animais”.
Depois do seu primeiro artigo científico, a menina se sente mais confiante com os colegas da escola, que, hoje, vire e mexe a procuram para conversar sobre o assunto. “Agora tenho um microscópio que alguém me enviou, e quando o levo para a escola sempre que as crianças encontram um inseto vêm e me dizem e dizem ‘Sophia, Sophia, encontramos um inseto!’“.
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