Depois do desastre que aconteceu na cidade de Mariana, em Minas Gerais, – que inclusive pode ter relação direta com o surto de febre amarela que assola atualmente o país – foi a vez da cidade de Barcarena, no Pará, ganhar os noticiários por conta de um novo vazamento proveniente de uma mineradora.
Tudo começou quando os moradores da região perceberam um aumento súbito do rio que atravessa a cidade. A água invadiu as casas da comunidade e tinha uma cor estranha, puxada pro vermelho.
A mineradora norueguesa Hydro Alunorte, que atua na região, negou ter qualquer relação com o episódio, mas um laudo divulgado dias depois pelo Instituto Evandro Chagas pôs fim à mentira: trata-se sim de um vazamento que começou nas barragens de rejeitos de bauxitada empresa e que foi ocasionado por uma ligação clandestina (!!) feita pela companhia para se livrar dos efluentes contaminados que estavam acumulados dentro de sua fábrica. Dá para acreditar?
A “palhaçada” feita pela Hydro Alunorte – para não chamar de outra coisa – contaminou a água da cidade com alumínio, nitrato, sódio e chumbo – substância que pode, inclusive, causar câncer nas pessoas que são colocadas em contato com ela. E a mineradora? Após tamanho estrago, foi notificada para criar um fundo financeiro específico para o incidente e para outros eventuais desastres do tipo que possa causar na região. E só!!!!
Isso porque a empresa já soma mais de R$ 17 milhões em multas ambientais do Ibama, que recebeu desde 2009 e que NUNCA foram pagas – e NADA foi feito!
Até quando, Brasil?
Fonte: http://thegreenestpost.com
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