08/03/2017

Supermercados agora têm estufa nas lojas: verduras fresquinhas

Fonte: Catraca Livre Supermercados da Europa e EUA encontraram um jeito para vender verduras frescas, sem agrotóxicos, com sistema de irrigação que economiza água e ainda evitar a poluição causada pelos caminhões que transportam alimentos. Eles instalaram estufas dentro das lojas para o cultivo das folhas. O interessante é que o próprio cliente pode colher aquilo que pretende comprar, fresquinho, […]
07/03/2017

Marca de roupa transforma garrafas PET recicladas em roupas e acessórios

Fonte: The Greenest Post Para sua mais nova coleção, a Timberland está empregando garrafas PET provenientes de reciclagem como matéria prima. A famosa grife de sapatos, roupas e acessórios se associou à Thread, fabricante de tecidos sustentáveis de Pitsburgo, na Pensilvânia. Juntas, estão convertendo garrafas plásticas das ruas e canais do Haiti em uma elegante coleção de calçados, bolsas e […]
06/03/2017

Refugiado cria casa mais resistente ao deserto com garrafas PET

Fonte: Conexão Planeta ateh Lehbib Breica, de 27 anos, nasceu e cresceu no campo de refugiados de Awserd, no Saara Ocidental, próximo à fronteira com a Argélia, no norte da África. O acampamento é um dos cinco na região, que abriga famílias que escaparam da guerra que aconteceu ali, há mais de 40 anos. Mas Tateh nunca se deixou abater […]
02/03/2017

Fundo regional seleciona projetos sobre igualdade de gênero e desenvolvimento sustentável

Fonte: ONU Br Até 20 de março, o Fundo de Mulheres do Sul, que atua na América Latina e no Caribe, recebe candidaturas para uma seleção de projetos sobre feminismo, direitos humanos, perspectiva de gênero e multiculturalismo. Chamada pública financiará iniciativas que combinem a busca pela igualdade entre homens e mulheres com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das […]
02/03/2017

Conheça Vida, uma produtora de cacau no Gana que está usando métodos inovadores pra preservar as florestas

Fonte: Hypeness Embora o cacau seja uma árvore bem americana, cerca de 70% do chocolate que consumimos hoje utiliza cacau proveniente de países africanos. Gana é um dos países líderes nessa produção – aproximadamente 2,5 milhões de novos acres foram dedicados ao cultivo apenas entre 1988 e 2010 no país. Apesar disso, a produção de cacau por acre vem diminuindo […]

Fonte: Estadão

Estamos no vermelho. A demanda de energia, água, alimentos e matéria-prima para atividades econômicas superou a quantidade que a natureza consegue gerar em um ano: desde o dia 2 de agosto, os recursos naturais para 2017 se esgotaram. A partir desta data, tudo o que será usado, produzido ou consumido pertenceria a gerações futuras: é como se, ao invés de pagarmos as contas no débito, estivéssemos jogando nossas despesas para o cartão de crédito. O fenômeno, calculado pela organização Global Footprint Network, é chamado de Dia da Sobrecarga da Terra. Em 1987, quando começou a ser registrada, a data caiu no dia 9 de dezembro. Infelizmente, desde então, esse dia chega mais cedo a cada ano.

Segundo cálculos da instituição, o mundo precisaria de 70% a mais de recursos naturais para suprir a demanda global hoje – ou seja, de 1,7 planeta. Quando olhamos para países desenvolvidos, o número se multiplica. Se todas as pessoas do mundo tivessem o consumo de países como Austrália e Estados Unidos, por exemplo, seriam necessários cinco planetas; para Inglaterra, França e Suíça, seriam três.

O aumento da população mundial, da renda e do consumo em diversos países e as emissões de carbono são os principais responsáveis pelo esgotamento do nosso orçamento natural, segundo as principais autoridades em sustentabilidade. Fabrício de Campos, especialista do programa agricultura e alimentos do WWF-Brasil, lembra que já estamos vivendo as consequências desse processo, uma delas é mudanças climáticas. “A gente sobrecarrega a atmosfera com gases de efeito estufa, não temos a capacidade para absorver isso, alterando o clima e prejudicando não só ecossistemas naturais, mas também a economia”, explica.

Esses dados ajudam a entender como a economia e a sociedade devem se reestruturar para entender que chegamos a um limite. A mudança nos hábitos de consumo, a reestruturação de transportes e geração de energia são pontos essenciais a serem trabalhados. Para isso, é preciso redesenhar o modelo linear (extração, produção, consumo e descarte) da economia, atuando para ter processos e serviços circulares que poupem e otimizem o uso desses recursos.

Lixo como um erro de design

Um exemplo é a gestão de materiais dentro da cadeia. Geralmente, o assunto de resíduos é associado a reciclagem. No entanto, há mais formas de atuar para reformular a questão – sendo inclusive uma oportunidade de atuação para a iniciativa privada. Para Daniela Lerario, CEO da TriCiclos Brasil, o lixo é um erro de design que custa caro. “É preciso ‘reciclar a reciclagem’, mudar a forma como enxergamos o problema, mostrar que o termo tem muito mais do que as pessoas imaginam. Antes da reciclagem, existem oportunidades nas maneiras de produzir e consumir que apresentam potencial ainda maior de redução do impacto dos resíduos”, afirmou.

Em 2015, o país registrou a geração de 79,9 milhões de toneladas de resíduos sólidos, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Isso faz com que o Brasil seja o quarto maior gerador de detritos do mundo. Além disso, o mesmo relatório aponta que houve aumento no volume de rejeitos enviados para destinação inadequada: 30 milhões de toneladas foram para lixões irregulares. Vale lembrar que esses materiais, além de não serem aproveitados e poluírem o solo e a água, emitem gases de efeito estufa como o metano (CH4), abundante em aterros sanitários.

Movimento Resíduo Zero, lançado em 2015 pela Eccaplan, tem como princípio a não-geração de resíduos. Como lembra Fernando Beltrame, CEO da organização, esse processo se inicia em pensar em maneiras de não consumir. “Então, quando você está em uma empresa, você não vai pensar em como reduzir a caixa de papelão. É o que fazer para nem utilizá-la”, afirma. A conscientização e a educação ambiental desenvolvem um papel fundamental para mudar esses hábitos de consumo.

Reciclagem

Enquanto em estados como a Califórnia, nos Estados Unidos, a destinação correta alcança índices de 80%, em São Paulo a reciclagem fica em torno de 2 ou 3% de tudo que é gerado, segundo Beltrame. O Movimento Resíduo Zero tenta mudar essa realidade: a campanha engaja pessoas físicas e jurídicas para adotarem a reciclagem. Um dos trabalhos oferecidos pela organização é na parte de eventos, evitando que o lixo produzido durante aquele período vá para aterros.

Um exemplo foi a ação recente na Casa Cor, em São Paulo. O evento de arquitetura, decoração e paisagismo, que aconteceu entre maio e julho, fez uma parceria com a Eccaplan e conseguiu reaproveitar 95% do material que foi exposto. “Às vezes, os clientes e as pessoas que frequentam esses eventos não sabem o que será feito com aquele resíduo. Uma feira no Expo Center Norte de três dias pode produzir 50 caçambas de rejeitos. E são caçambas grandes, seis vezes maiores que as das ruas”, conta.

Beltrame aponta que algumas políticas públicas poderiam ajudar a melhorar os índices de reciclagem de tipos de materiais. Um exemplo citado por ele é o vidro. “Quase ninguém recicla vidro em São Paulo. É a única embalagem que, de uma garrafa, você faz outra garrafa. A latinha [de alumínio] todo mundo recicla porque um quilo você vende por dois, três reais. O vidro, dois a cinco centavos pelo quilo. Ou seja, 100 quilos de vidro dá cinco reais. Estamos criando montanhas de vidro no Brasil”, alerta.

Além da falta de políticas públicas e engajamento de forma geral, um dos problemas são embalagens que, devido a sua composição, não podem ser recicladas. Um exemplo são as embalagens laminadas, compostas de Polipropileno Biorentado (BOPP) e alumínio. Muito usadas na indústria alimentícia pela flexibilidade, são um fardo para o meio ambiente: ainda não há uma tecnologia que consiga reciclar o material.

A TriCiclos desenvolveu uma metodologia para medir o índice de reciclabilidade das embalagens, considerando fatores materiais (como composição), design (complexibilidade e riscos de contaminação) e eficiência. Após essa avaliação, as embalagens são classificadas em categorias que vão desde excelente (100% de reciclabilidade) até não reciclável. “Com base no resultado, as empresas podem aperfeiçoar suas embalagens e/ou produtos para que eles sejam mais eficientes diminuindo seu impacto ambiental e contribuindo com o aumento da reciclagem no país”, conta Daniela Lerario. Mesmo materiais que não são recicláveis, como o lixo orgânico, podem ser reaproveitados através de compostagem e virar adubo para fertilizar o solo.

Para Fabrício de Campos, do WWF-Brasil, não será uma tarefa fácil reverter a situação dos recursos naturais. Para isso, o especialista recorda os compromissos ambientais que devem ser cumpridos nas esferas do governo, iniciativa privada e pelo cidadão: “Na esfera governamental, a redução do consumo de recursos e a construção de uma infraestrutura mais verde; a iniciativa privada deve atuar em suas próprias cadeias de valor, combatendo o desperdício; o cidadão comum, deve reduzir seu consumo e torná-lo mais consciente. É possível reverter esse quadro e, na realidade, não temos outra opção”.

srzz

O que você irá deixar para o mundo?

Conheça o Sou Resíduo

23/08/2017

No cheque especial: uso de recursos naturais já ultrapassou a capacidade do planeta se regenerar

Fonte: Estadão Estamos no vermelho. A demanda de energia, água, alimentos e matéria-prima para atividades econômicas superou a quantidade que a natureza consegue gerar em um ano: desde o dia 2 de agosto, os recursos naturais para 2017 se esgotaram. A partir desta data, tudo o que será usado, produzido ou consumido pertenceria a gerações futuras: é como se, ao […]
23/08/2017

ARTIGO: Os defensores do meio ambiente lutam por você

Fonte: ONUBR Por Leo Heileman* Os assassinatos de defensores do meio ambiente recrudesceram nos últimos dois anos. Esses ataques têm uma profunda ressonância para todos os habitantes do mundo: se não garantirmos um meio ambiente sadio, nenhum de nós poderá gozar plenamente dos direitos humanos. O ano passado foi o mais sangrento para os ativistas ambientais: 200 defensores do meio […]
22/08/2017

O fim da era dos combustíveis fósseis

Fonte: Pensamento Verde O ano de 2017 poderá ser lembrado no futuro como o marco de início do fim da utilização dos combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural como fonte de energia. Governos, localidades e empresas vem adotando medidas visando a crescente substituição dessa forma tradicional de produção energética por outras menos poluentes. O aumento da convicção global […]
22/08/2017

Como as mudanças climáticas vão mudar o mundo dos negócios e o mercado de trabalho

Fonte: AmbieteBrasil Quando falamos em mudanças climáticas, a maioria das pessoas pensa em consequências ambientais como aumento do nível do mar, temperaturas elevadas e derretimento de geleiras. Em algumas partes do mundo, como o sul da Flórida ou as montanhas da Suíça, essas mudanças já estão afetando a vida diária. Em Miami, por exemplo, estações de tratamento de esgoto estão […]