01/02/2018

Café brasileiro sustentável é o quinto no ranking de exportação

Os Cafés do Brasil exportaram mais de 30,7 milhões de sacas de café de 60kg em 2017 e atingiram US$ 5,2 bilhões de receita cambial. Nesse mesmo ano, somente os cafés diferenciados, os quais têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, somaram volume de 5,1 milhões de sacas exportadas e obtiveram US$ 1,02 bilhão, montante que […]
01/02/2018

Para salvar os oceanos, você deveria parar de usar glitter?

Quando 19 pré-escolas britânicas deixaram de usar glitter em projetos de arte para salvar os oceanos, isso desencadeou um frenesi sobre o potencial do glitter em prejudicar a vida marinha que chegou até a Nova Zelândia. A mudança na Tops Day Nurseries, informa os diretores, visa reduzir a poluição plasmática no oceano, e isso levou Trisia Farrelly, uma antropóloga ambiental da Universidade […]
01/02/2018

Desmatamento vai aquecer clima do planeta mais que o estimado

desmatamento de florestas vai provocar um aquecimento do clima global muito mais intenso do que o estimado originalmente, devido às alterações nas emissões de compostos orgânicos voláteis e às coemissões de dióxido de carbono com gases reativos e gases de efeito estufa de meia-vida curta. Um time internacional de pesquisadores, com a participação de cientistas do Instituto de Física (IF) […]
24/01/2018

Maior lixão do país foi fechado depois de 60 anos de atividades

Quase quatro anos após a entrada em vigor da Lei que proíbe os lixões a céu aberto, o maior deles foi desativado no último sábado (20) em Brasília. Durante 60 anos, o Lixão da Estrutural acumulou toneladas de resíduos, mesmo estando a apenas 6 quilômetros do Parque Nacional de Brasília, que protege parte da bacia hidrográfica que abastece a capital federal. […]
24/01/2018

Referência mundial! Chile utiliza 60% de energia solar e eólica para funcionamento de seus metrôs

Promessa cumprida! O metrô de Santiago, no Chile, já reconhecido internacional por usar energia solar e eólica para operar, passa agora a funcionar com 60% de energia limpa. Tudo graças ao parque solar El Pelicano, que foi inaugurado no norte do país no começo de 2018 com capacidade de produção energética de 100 megawatts. A cerimônia de lançamento da usina contou, inclusive, com a presença da presidente do Chile, Michelle […]

Constantemente, chego ao supermercado e me encontro despreparada sem uma sacola retornável de casa. Minha irritação me atinge em dois níveis: gastar dinheiro em mais duas sacolas plásticas, enquanto já tenho inúmeras delas jogadas em um armário em casa, e desperdiçar todo esse plástico, acrescentando um peso desnecessário ao meu impacto ambiental no planeta devido à minha falta de planejamento, e não de boas intenções.

Na Dinamarca, onde moro, as sacolas plásticas tão familiares em muitos países são uma raridade, vistas apenas no quitandeiro local ou no pequeno mercado de peixes. Não há sacolas gratuitas disponíveis nos mercados dinamarqueses. Supermercados vendem sacolas plásticas duráveis e retornáveis, visando encorajar as pessoas a usá-las mais de uma vez.

Em 1993, a Dinamarca foi o primeiro país a introduzir um imposto sobre sacolas plásticas. Hoje, uma sacola custa aproximadamente 50 centavos, sendo parte do valor revertido em impostos, mas o supermercado também embolsa um pequeno lucro. Esse maior custo das sacolas reduziu as vendas de sacolas multiuso em mais de 40% nos últimos 25 anos. Em média, um dinamarquês usa 70 sacolas retornáveis multiuso por ano e apenas quatro sacolas descartáveis, ou menos de 1,5 sacola plástica por semana no total. (Comparados ao americano médio, que usa quase uma sacola plástica descartável por dia).

Mas, pessoalmente, eu estou acima da média dinamarquesa.

Na minha casa, nós separamos o lixo em recipientes diferentes para papel, vidro, metal e plástico. Meu filho de 10 anos leva nossas garrafas e latas vazias para a máquina de reciclagem do supermercado, onde ele embolsa a restituição. Um conjunto de 10 garrafas de um litro e 10 garrafas de 500 ml renderá a ele 45 coroas, aproximadamente 7 dólares, em dinheiro trocado. Nós reutilizamos e reciclamos sempre que possível. E, mesmo assim, eu pareço nunca ter uma sacola retornável na minha bolsa ou no carro quando preciso, e acabo comprando mais sacolas.

Minha mãe de 80 anos, por outro lado, raramente usa sacolas plásticas. Ela visita as lojas locais com seu carrinho de feira xadrez. É admirável, mas, por algum motivo, eu ainda não estou pronta para a mudança de imagem. Carrinhos de feira são para aposentados.

Quando um amigo meu fez 50 anos, ele se viu em uma missão perpétua, muitas vezes inútil, de encontrar seus óculos pela casa. Finalmente, sua esposa comprou dez pares de óculos baratos do supermercado e os espalhou estrategicamente pela casa, carro e escritório. Acho que devo adotar uma estratégia similar e tirar minhas sacolas da gaveta. Mas será que devo optar por sacolas plásticas retornáveis, ou será que algumas bolsas de rede de algodão são a escolha mais ecológica?

Qual sacola é melhor?

Ultimamente, esta pergunta tem sido motivo para muito debate na Dinamarca, provocado por um relatório de fevereiro de 2018 elaborado pela Universidade Técnica da Dinamarca para a Agência de Proteção Ambiental da Dinamarca. O estudo mediu os impactos no ambiente do ciclo de vida de diferentes tipos de sacolas (algodão, plástico e papel) sob 15 parâmetros diferentes, incluindo produção, uso hídrico, redução da camada de ozônio, toxicidade humana e descarte.

O relatório concluiu que as sacolas retornáveis de LDPE, as mesmas disponíveis para compra nos supermercados dinamarqueses, oferecem “o menor impacto ambiental geral na maioria dos indicadores ambientais.”

A Sociedade Dinamarquesa de Conservação da Natureza não concorda com a conclusão, e diz que o relatório apresenta diversas falhas científicas, entre elas: não considerar um peso maior para os impactos mais agravantes, apresentar resultados “errôneos” para as sacolas de algodão, e não considerar a poluição causada pelas sacolas plásticas na natureza quando são descartadas.

Enquanto o assunto ainda é controverso, todos concordam em um aspecto: qual seja o tipo de sacola que você use, você estará fazendo um favor ao meio ambiente ao usá-la constantemente, até que esteja desgastada.

Fechando o ciclo

Mas o que fazer com as sacolas quando estiverem desgastadas?

Aqui, algumas sacolas são separadas como resíduo plástico e recicladas. Mas muitas terminam sua existência como sacos de lixo, incineradas com o restante dos resíduos em uma das usinas de calor e energia da Dinamarca, que transforma o lixo em eletricidade e calefação para a região. Estas sacolas evitam a contaminação do terreno e contribuem para a produção de energia. Ainda assim, queimar sacolas de plástico de boa qualidade não é o melhor uso de um recurso valioso.

A rede de supermercados Netto está testando um programa de redução de sacolas na Dinamarca para reduzir ainda mais o uso do plástico.
FOTO DE TOFINO, ALAMY

Na tentativa de mudar isso, a grande rede de supermercados Netto acabou de lançar um projeto piloto em parceria com a WWF. A Netto, responsável por operar aproximadamente 1,3 mil lojas no norte da Europa, está acrescentando o correspondente a 8 centavos de dólar ao preço de cada sacola plástica retornável. Para cada sacola devolvida, o cliente será reembolsado em 1 coroa dinamarquesa (16 centavos de dólar). Para cada sacola vendida não devolvida, a Netto doará 1 coroa à WWF para auxiliar em seus esforços de remoção de plástico da natureza e limitar a poluição de plástico em todo o mundo. Inicialmente, o projeto piloto está limitado a apenas uma região da Dinamarca, mas caso dê certo, a Netto deverá expandir o sistema para todas as suas lojas em diversos países. A Suécia está testando iniciativas similares com um sistema de reembolso por sacolas.

E a população dinamarquesa parece favorável. De acordo com uma pesquisa da TNS Gallup no ano passado, 68% dos entrevistados responderam que um sistema de reembolso por sacolas plásticas (com um valor acrescido ao preço atual) é uma boa ideia. Apenas 13% dos entrevistados foram contra. Assim, talvez haja uma meia solução para a minha futura pilha de sacolas plásticas: eu poderei doá-las para o meu filho como um extra em sua mesada, e ele poderá levá-las de volta quando for levar nossas garrafas vazias.

Mas eu ainda não desisti da ideia de me tornar a moça perfeita das sacolas, desenvolvendo novos hábitos e me desafiando em relação a quanto eu consigo diminuir o meu uso de sacolas plásticas. Com apenas um pouco de planejamento, eu posso parar de desperdiçar dinheiro e recursos valiosos, literalmente. E em um mundo onde a produção de plástico cresce de forma exponencial, dar a minha pequena contribuição para um pouco menos de plástico no planeta.

Fonte: National Geographic

 

 

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14/05/2018

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