11/01/2017
Estudantes utilizam caixas de leite para economizar energia nas residências da região

Jovens do Ceará usam caixas de leites para reduzir temperaturas nas casas e economizar energia

Fonte: Razões para Acreditar Uma dupla de estudantes do Instituto Federal do Ceará (IFCE), localizado em Aracati, a 150 quilômetros de Fortaleza, têm uma dica valiosa para reduzirmos a temperatura dos ambientes nesse verão: transformar caixas de leites que iriam para o lixo em pequenos isolantes térmicos. A ideia foi dos irmãos gêmeos Diego e Gabriellen de Vasconcelos, que estavam […]
10/01/2017
Projeto de lei prevê que praças possam ser usadas como hortas comunitárias

São Paulo pode ganhar uma horta comunitária em cada praça da cidade

Fonte: The Greenest Post Atenção, hortelões urbanos, porque a notícia é boa. Tramita, na Câmara dos Vereadores de São Paulo, o Projeto de Lei 590/2013, que prevê que todas as praças da cidade possam ser usadas para o cultivo de hortas comunitárias. Segundo o texto da medida, batizada de Uma Horta Em Cada Praça, qualquer pessoa física ou jurídica poderá […]
06/01/2017
Papel higiênico ecológico é feito de bambu e cana de açucar

O papel higiênico ecológico feito de bambu e cana de açucar

Fonte: Green Savers Recentes estatísticas indicam que em média, cada norte-americano utiliza 23,6 rolos de papel higiênico por ano, o que resulta em graves perigos e danos para o ambiente. Agora imagine a quantidade de árvores que são necessárias para fabricar papel higiénico para toda a população mundial. Tal como as lâmpadas incandescentes estão sendo progressivamente substituídas pelas lâmpadas economizadoras, […]
06/01/2017
Predomínio de lixões ainda é um problema para a PNRS

Após seis anos, Política Nacional de Resíduos Sólidos ainda não é cumprida

Fonte: Movimento Lixo Cidadão Relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), que registrou a situação de 163 municípios, indica predominância de lixões e pouco incentivo ao descarte regular e à coleta seletiva Seis anos após a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), as principais diretrizes estabelecidas para o setor, como o encerramento de lixões, […]
05/01/2017
Catadores expostos à excesso de fundos em lixo reciclável

Excesso de fungos em lixo reciclável coloca em risco saúde de catadores

Fonte: Jornal USP Para tirar sua renda do lixo, catadores de recicláveis precisam revirar sacos contendo plásticos, papelões, latas de alumínio e vidros e separar esses materiais por tipo, para depois vender a empresas especializadas. Durante esta manipulação, porém, eles podem acabar expostos a substâncias e organismos prejudiciais à saúde humana. Entre as ameaças estão altas concentrações de fungos que […]

Fonte: Jornal da USP

Um dos maiores problemas relacionados à agroindústria é a abundante quantidade de resíduos gerados durante o processamento da matéria-prima. Na maioria dos casos, essas sobras não são tratadas e reaproveitadas, apresentando uma disposição ambientalmente inadequada, com potenciais riscos de contaminação dos solos e da água.

Diante desse contexto, o professor Severino Matias de Alencar, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, pesquisa alternativas para os principais resíduos gerados na agroindústria alimentícia. Ele coordena o projeto Prospecção e identificação de compostos bioativos de resíduos agroindustriais para aplicação em alimentos e bebidas.

A proposta é mapear suas potenciais formas de reaproveitamento, no intuito de fornecer informações para a elaboração de planos de gestão adequados ao setor. O trabalho ocorre em conjunto com alunos de iniciação científica do curso de Ciências dos Alimentos da Esalq, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos, além de contar com o professor Pedro Luiz Rosalen e sua respectiva equipe de pós-graduandos e pós-doutorandos da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Uva, uma aliada natural

A vitivinicultura (atividade que envolve o cultivo das vinhas e a fabricação de vinho) gera subprodutos, como o bagaço (composto de casca e sementes), que podem representar até 30% da quantidade total de uvas vinificadas. A estimativa de produção de uvas no Brasil para 2017 é de 1,3 milhão de toneladas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Supondo que a produção total de uvas seja processada, cerca de 390 mil toneladas de resíduos serão geradas somente no Brasil e a maioria descartada sem qualquer tipo de tratamento, um grande impacto ambiental seria causado. “Estudos já mostraram que esses subprodutos podem ser fontes de antioxidantes naturais, especialmente porque contêm compostos fenólicos. Esses materiais podem ser reutilizados como substitutos de aditivos ou novos ingredientes nas indústrias alimentícias e farmacêuticas”, avalia Alencar.

Ação antioxidante

Em um estudo conduzido pela pesquisadora Priscilla Melo, doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Esalq, foram analisadas as castas francesas Chenin BlancPetit Verdot e Syrah. Essas variedades de uva foram cultivadas e vinificadas em uma importante região de vitivinicultura no Brasil, no município de Petrolina, no Vale do Rio São Francisco.

O estudo avaliou o potencial antioxidante de extratos de subprodutos vinícolas, o qual foi determinado com base na capacidade de desativação de radicais livres sintéticos e espécies reativas de oxigênio (ROS). Segundo os professores, dentro do universo conhecido, esta é a primeira vez que o potencial antioxidante dos subprodutos dessas três variedades de uvas europeias, aclimatadas a uma região semiárida, é avaliado.

Os resultados obtidos mostraram que os resíduos possuem elevada atividade antioxidante, além de serem fontes de moléculas bioativas naturais, tais como catequina, procianidina B1, epicatequina e ácido gálico. A pesquisa foi publicada na revista Food Chemistry.

Ação anti-inflamatória

Atualmente, a uva francesa Petit Verdot é cultivada no Vale do Rio São Francisco, em Pernambuco, para produzir vinhos finos envelhecidos devido ao potencial fenólico elevado. Adaptada pela primeira vez em uma extensão tropical, essa variedade tornou-se alvo de diversas pesquisas para verificar sua composição química e suas propriedades biológicas.

Um estudo preliminar no modelo de edema de pata de ratos, conduzido por Carina Denny, pós-doutoranda em Farmacologia, Terapêutica e Anestesiologia pela Unicamp, selecionou o extrato etanólico do bagaço Petit Verdot, devido a efeitos anti-inflamatórios e alto teor de conteúdo fenólico.

O estudo avaliou a atividade anti-inflamatória do extrato do bagaço de uva e suas frações de hexano, clorofórmio e acetato de etila, além de identificar o potencial das frações ou dos compostos ativos. Foi observada uma redução significativa do edema de origem inflamatória. Os resultados foram publicados no Journal of Functional Foods.

Investimento e sustentabilidade

Para os professores, é imprescindível a continuidade de pesquisas nesta área, fomentada por órgãos de pesquisa, buscando soluções ambientais, sociais e economicamente corretas, antes mesmo da intensificação destes problemas nos próximos anos.

O professor Rosalen, da Unicamp, destaca a necessidade de o governo investir mais nas universidades e o papel dos educadores. “Nós precisamos que o governo fomente mais e que tenha uma política de ciência e tecnologia nessa área de pesquisa, que, além de colaborar com a sustentabilidade da produção agrícola, pode agregar significativamente valor ao setor agroindustrial. Nós formamos alunos de alto nível, publicamos as pesquisas e temos patente, ou seja, a Universidade está cumprindo a sua função.”

Pensando na sustentabilidade, o professor Alencar destaca o que vai acontecer futuramente se nós não reaproveitarmos melhor os resíduos agroindustriais, assim como já é feito na Europa e nos Estados Unidos. “Se não nos preocuparmos com a relação meio ambiente x resíduos, ao passo em que crescermos e aumentarmos nossa produção aumentará também a poluição causada pelo descarte inadequado desses materiais. Isso pode representar também uma forma de perdermos competitividade no mercado, já que algumas indústrias e setores de mercados externos olham como nós produzimos e se nós desmatamos. Portanto, isso tudo é importante para que o mercado internacional, no futuro, não crie barreiras advindas da grande geração de resíduos agroindustriais e da falta de destino adequado a eles”, finaliza.

srzz

 

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26/07/2017

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