26/11/2018

Brasileiros ganham prêmio internacional com tecnologia inovadora de restauração florestal

Cerca de 30% das mudas de árvores morrem nos primeiros três anos após seu plantio. Mantê-las saudáveis, irrigadas e protegidas do ataque de insetos e outros inimigos naturais requer manutenção constante, trabalho manual e consequentemente, alto investimento. Mais ainda, em áreas remotas de florestas tropicais, quando isso se torna difícil e desafiador. Para tornar mais eficiente e fácil o reflorestamento […]
16/11/2018

Mercearia “pague-o-que-puder” é aberta no Canadá com alimentos que iriam para o lixo

Fundada sob o nome “Feed It Forward”, a mercearia “vende” alimentos e ingredientes doados por supermercados que não tiveram permissão gerencial para vender os produtos em suas redes de lojas. Um genial e inovador empreendimento foi inaugurado no Canadá: a primeira mercearia “pague-o-que-puder” do mundo acaba de ser aberta em Toronto e as prateleiras são abastecidas inteiramente com alimentos quase-desperdiçados, […]
16/11/2018

Quilombolas recuperam sistema agrícola de mais de 300 anos que não usa adubo nem agrotóxicos

Às vezes para evoluir é preciso também olhar para trás, e reconhecer no conhecimento do passado uma solução para um problema do presente e do futuro. Um exemplo disso é a Roça de Coivará, uma técnica de plantio com mais de 300 anos que vem sendo recuperada pelas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira, no sudeste paulista. Trata-se de um […]
25/10/2018

O rato gigante que ameaça de extinção espécie de albatroz

Ratos gigantes estão matando milhões de filhotes de aves em uma ilha remota do Atlântico Sul, chegando a ameaçar espécies raras de extinção. De acordo com um estudo da organização britânica Royal Society for the Protection of Birds, ratos introduzidos na ilha de Gough no século 19 passaram a comer os ovos e os filhotes de pássaros. O grupo diz […]
25/10/2018

Por que Pando, um dos maiores organismos vivos do mundo, está morrendo

Para o visitante desprevenido, Pando não passa de um bonito bosque composto por árvores de álamo. Ele é, porém, mais que isso: alguns cientistas consideram-no o maior e mais pesado organismo vivo do mundo. Ele fica perto do lago Fish, em Utah, nos Estados Unidos. Estima-se que tenha 14 mil anos, e sua área chega a 43 hectares (algo como […]

O ser humano deixa seu rastro até no teto do mundo. Barracas fluorescentes, material de escalada, cilindros de oxigênio vazios e até excrementos. Um alpinista que acha que vai encontrar neve imaculada no Everest pode ter uma surpresa desagradável.

“É nojento, um espetáculo repugnante”, diz Pemba Dorje Sherpa, um guia nepalês que chegou 18 vezes ao Everest. “A montanha tem toneladas de resíduos.”

Desde o surgimento das expedições comerciais nos anos 1990, disparou o número de pessoas que escalaram a montanha de 8.848 metros de altitude. Este ano, somente na alta temporada da primavera, pelo menos 600 alpinistas alcançaram seu cume. Mas essa popularidade tem consequências. Os montanhistas, que gastam muito dinheiro para realizar a emblemática subida, às vezes prestam pouca atenção à sua pegada ecológica. Pouco a pouco, com uma cordada após a outra, os resíduos vão manchando o Everest.

As autoridades já tomaram algumas medidas para impedir a poluição. Há cinco anos o Nepal pede uma fiança de 4.000 dólares (15.600 reais) por expedição, que reembolsa se cada alpinista do grupo trouxer de volta pelo menos oito quilos de dejetos. No lado tibetano da montanha, menos frequentado, as autoridades exigem a mesma quantidade e impõem multa de 100 dólares (390 reais) por quilo faltante.

Em 2017, os alpinistas da vertente nepalesa recuperaram cerca de 25 toneladas de resíduos sólidos e 15 toneladas de dejetos humanos, segundo o Sagarmatha Pollution Control Committee (SPCC). E nesta temporada foram retiradas quantidades ainda mais elevadas, embora continuem representando uma ínfima parte da poluição causada.

Somente a metade dos alpinistas recupera as quantidades de resíduos exigidas, segundo o SPCC. A perda da fiança representa na realidade uma soma ridícula em comparação com as dezenas de milhares de dólares que cada montanhista gasta para uma expedição ao Everest.

Para Pemba Dorje Sherpa, o principal problema é o desleixo dos visitantes, ao qual se soma o fato de que algumas autoridades fecham os olhos em troca de um pequeno suborno. “Não há vigilância suficiente nos acampamentos altos (os situados acima do acampamento-base) para garantir que a montanha continue limpa”, lamenta.

A guerra de preços entre vários operadores converteu o Everest em um destino mais acessível para um número cada vez maior de alpinistas inexperientes. As expedições mais baratas podem custar “somente” 20.000 dólares (78.000 reais), muito abaixo dos cerca de 70.000 (273.000 reais) pagos pelas mais famosas.

A chegada de pessoas menos acostumadas a montanhas altas agrava o problema da poluição, pondera Damian Benegas, um veterano do Everest. Antes, os alpinistas levavam eles mesmos a maior parte de seu material, mas muitos neófitos não conseguem fazer isso hoje em dia. Os xerpas “têm de levar o material do cliente, por isso já não podem trazer o lixo para baixo”, afirma Damian Benegas, que incentiva as agências a contratarem mais funcionários para montanhas altas.

Os defensores do meio ambiente também temem que a poluição do Everest afete os rios do vale situado mais abaixo. No momento, os excrementos dos alpinistas do acampamento-base são transportados até a cidadezinha mais próxima, a uma hora a pé, onde são jogados em fossas.

“Depois acabam sendo arrastados rio abaixo durante as monções”, explica Garry Porter, um engenheiro norte-americano. Ele e sua equipe estudam a construção de uma estrutura de compostagem perto do acampamento-base, para transformar esses excrementos em adubo.

Ang Tsering Sherpa, ex-presidente da Associação de Alpinismo do Nepal, acha que uma das soluções poderia ser a criação de equipes dedicadas unicamente à coleta de dejetos. Sua operadora, a Asian Trekking, que insiste no lado ecológico de suas expedições, recolheu 18 toneladas de resíduos na última década, além dos oito quilos por membro da expedição. “Não é um trabalho simples”, diz Ang Tsering Sherpa. “O Governo tem de estimular os grupos para limpar e aplicar as regras com mais rigor.”

Fonte: El País

18/03/2019
O Everest, um lixão no teto do mundo

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