Fonte: Razões para Acreditar

O antropólogo Roberto Rezende foi matar a curiosidade e decidiu conhecer um pouco mais dos habitantes da reserva extrativista de Alto Juruá, próximo à fronteira com o Peru e a quase 600km de Rio Branco, a capital do Acre. O povoado tem economia baseada em troca.

Morando na reserva por seis meses, o pesquisador conviveu com comunidades baseadas em subsistência na cooperação entre familiares. De acordo com Roberto, “são relações de troca e ajuda: no período da colheita, por exemplo, um solicita ajuda do outro, e assim se estabelece uma espécie de dívida”. Foi exatamente esta a sua tese de doutorado na Unicamp, com base no trabalho de campo.

Como as relações de troca nas comunidades acontecem?

Existiam alguns estudos em comunidades amazônicas que afirmavam que essas relações eram “desinteressadas”, mas isso não se aplica nesse caso: um homem, por exemplo, tem um roçado e ele precisa de ajuda, de mais trabalhadores. Então, ele pede ajuda ao seu irmão e ele sabe que está em dívida quando houver outra colheita do roçado. Mas as relações estabelecidas com os políticos não são muito diferentes: se o político te dá o que prometeu, ele é bom. Isso tem uma aplicação sobre o assistencialismo e paternalismo.

Qual é o tipo de produção que existe na região?

Eles são em grande parte agricultores e há grupos de casas que se especializam em uma produção para a venda. Essas atividades são complementadas com caça e pesca.

Há muitas diferenças culturais?

Cada casa da comunidade tinha autonomia de decidir a produção: tinha gente que gostava de ter uma casa com “padrão de novela”, com sofá, estante: então, investiam tempo para produzir alimentos e vendê-los para comerciantes. Mas também tinha gente que queria comer bem e por isso dedicava mais tempo para caçar aves, pacas, porcos do mato, veados, macacos e jabutis.

srzz

 

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