22/03/2016

População do Reino Unido reduziu consumo em 33% em 12 anos

Fonte: The Greenest Post Uma nova pesquisa do ONS (Instituto de Estatísticas do Reino Unido) mostra que, entre 2001 e 2013, a quantidade de matéria-prima consumida por pessoa/ano caiu de 15 para 10 toneladas. A queda representa uma redução de 33% nos hábitos de consumo da população local. É verdade que houveram alguns tropeços econômicos pelo caminho, mas a conquista […]
21/03/2016

A favela de SP que tem horta comunitária mantida pelos próprios moradores

Fonte: Hypeness Luz elétrica, asfalto, água encanada, coleta de lixo e esgoto são serviços ainda precários na Vila Nova Esperança, em São Paulo. Mas isso não impediu que os moradores se organizassem para deixar essa realidade um pouquinho melhor, fazendo jus ao nome da comunidade. A favela existe desde 1960 e hoje são cerca de 600 famílias morando por ali. […]
21/03/2016

Decoradora de casamentos combate o desperdício doando flores ‘recicladas’ para asilos e hospitais

Fonte: Hypeness O ser humano desperdiça materiais e recursos em praticamente tudo que faz. Há, porém, certos desperdícios que nem chegamos a perceber que acontecem – como, por exemplo, as flores de uma festa de casamento. Foi percebendo a quantidade de flores que iam para o lixo, caras e em perfeito estado, ao fim de cada festa que organizava, que […]
17/03/2016

Horta comunitária: conheça o bairro suíço no qual cada morador planta um alimento e compartilha com os demais

Fonte: Hypeness Já pensou em poder colher diariamente alimentos orgânicos sem ter que comprá-los no mercado? Pois é, os moradores da Avenida Crozet, em Genebra, na Suíça, têm esse privilégio. Transformaram seus jardins em verdadeiras hortas comunitárias. A lei é a seguinte: cada um planta um tipo de alimento em seu quintal e depois pode colher outra variedade de alimento […]
15/03/2016

Meia tonelada de resíduos retirados do Rio Selho, em Portugal

  Fonte: Green Savers Pneus, garrafas de plástico e de vidro, louça, sacos plásticos, entre muitos outros detritos, foram retirados esta segunda-feira do Rio Selho, junto ao Laboratório da Paisagem. Ao todo, meia tonelada de resíduos foi retirada do Rio Selho e também das margens por 50 voluntários. A iniciativa, levada a cabo pelo Laboratório da Paisagem e pela Candidatura […]

Fonte: A Crítica

Um projeto de sustentabilidade idealizado por um hospital público no interior do Pará tem mudado a maneira da destinação do lixo orgânico gerado pela unidade. Em vez de continuar mandando quatro toneladas mensais desse tipo de resíduo para o aterro sanitário municipal, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), localizado em Santarém, Oeste do Pará, transforma o material em adubo e cultiva horta na própria área externa da instituição. Com isso, a unidade contribui com o meio ambiente, reduz gastos com a compra de alimentos e proporciona uma alimentação mais saudável para usuários, acompanhantes e colaboradores.

O projeto “Compostagem e Horta Orgânica” foi lançado em outubro de 2015. A compostagem é a primeira etapa do projeto e envolve um processo biológico que permite transformar matéria orgânica em um composto rico em substâncias e nutrientes para o uso em jardins e hortas. Os resíduos que antes eram desperdiçados passaram a ser aproveitados em benefício da comunidade do hospital. O projeto conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PA), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).

O secretário de Meio Ambiente de Santarém, Podalyro Neto, revela que a fração orgânica é um dos grandes problemas enfrentados pelo município. A geração de lixo orgânico representa mais de 60% do total de resíduos domésticos de Santarém. “Esse projeto serve como espelho e estímulo, porque ver que uma instituição está gerando o seu próprio alimento de maneira saudável a partir do seu resíduo orgânico serve de exemplo e pode ser adotado em outros lugares”, elogia Neto.

Processo de compostagem

Três toneladas de resíduos já foram transformadas em adubo para alimentar a horta. A previsão é de que em outubro, 30% do lixo orgânico sejam reaproveitados. “Para um futuro, a médio prazo, planejamos atingir 50% da quantidade de resíduos, o que já vai ser muito”, diz o agrônomo da Emater-PA, Pedro de Souza, responsável pela execução do projeto. Ele explica que três tipos de processos de compostagem são usados no Hospital Regional de Santarém.

O método endure é um composto que utiliza materiais que não dão mau cheiro, como resíduos vegetais, aparas de grama, mato capinado e folhas de árvores. Borra de café também pode ser utilizada. O endure pode ficar pronto entre 21 e 45 dias. Ele é revirado periodicamente, de cada sete a dez dias.

Outro processo de compostagem a céu aberto é o bangalore. São feitos montes na superfície em que o composto é revirado menos do que no método anterior. Neste processo, já podem ser usados resíduos que emitem mau cheiro, como vegetais apodrecidos e restos de comida. No entanto, é bom evitar carnes. O composto leva entre 60 e 90 dias para ficar pronto.

O terceiro método é recomendado para usar os restos de carnes ou qualquer outro material que possa emitir maior cheiro. Este método é chamado de trincheira. É cavado um buraco no chão onde são colocadas camadas alternadas desse material com mato capinado e folhas. Depois, isso é coberto com terra. A vantagem da trincheira é que pode usar materiais que têm mais perigo de contaminação, como resíduos de comida, mas não atrai vetores como ratos, baratas e urubus. Ele não emite cheiro. No entanto, o processo é mais lento. São necessários de 90 a 120 dias para poder ser utilizado.

Para aproveitar esse tempo em que o composto leva para ficar pronto, o técnico encontrou uma solução. “Quando fazemos trincheiras, normalmente plantamos em cima, o que tem dado muito certo aqui. Todos os quiabos daqui estão no método trincheira. Nós também tiramos a macaxeira bem grande por conta desse método. Podemos plantar na semana seguinte em que iniciamos o processo de compostagem sem nenhum problema, porque, apesar da temperatura aumentar no buraco, vai levar tempo para a raiz mais funda alcançar”, explica Souza.

O projeto também abre espaço para os estudantes dos cursos de agronomia e gestão ambiental. “Esse projeto veio colaborar para aperfeiçoarmos o nosso curso, a nossa área. Isso tem contribuído muito para o nosso aprendizado. Já aprendemos a como fazer a compostagem e sobre o plantio de algumas espécies”, conta a estudante de Agronomia, Liliane dos Santos, de 22 anos.

Horta

Após iniciar o processo de compostagem, a unidade realizou campanha para arrecadação de sementes e mudas para começar o plantio da horta, em março de 2016. Depois, começaram a ser cultivadas matrizes de batata doce, caruru e macaxeira, além de ervas, como capim santo, erva doce e hortelã. O hospital tem uma área de 130 mil m².

Em agosto, cerca de 150 kg de frutas, verduras e legumes foram colhidos, o que já representa 15% do total de produtos hortifrúti consumidos pela unidade em um mês. A projeção é de que em até três anos o hospital consiga produzir 90% de todo esse material consumido pela unidade.

Para a coordenadora do projeto, Ádrea Moreira, é fundamental trabalhar com foco na sustentabilidade. “Nada melhor do que pensarmos na sustentabilidade, aproveitando esse resíduo para fazer o adubo e utilizá-lo na nossa horta. Assim, vamos produzir alimentos para termos variedade e qualidade, tanto para nossos pacientes quanto para colaboradores”, explica.

Premiação nacional

O projeto “Compostagem e Horta Orgânica” foi um dos 15 melhores trabalhos apresentados durante o 9º Seminário Hospitais Saudáveis (SHS), realizado nos dias 14 e 15/9, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Mais de 110 projetos de todo o Brasil concorreram. Com o projeto, o hospital recebeu o prêmio “Amigo do Meio Ambiente” 2016. “O prêmio é o reconhecimento de toda a dedicação e comprometimento de nossa equipe com a questão da sustentabilidade, o que é fundamental nos dias de hoje. Essa preocupação com o planeta deve ser a mesma que temos em zelar pelo ser humano, em zelar pela nossa casa. E aqui no Hospital Regional isso faz parte do nosso dia a dia”, diz o diretor Geral, Hebert Moreschi.

Hospital

O HRBA é uma unidade de saúde pública e gratuita pertencente ao Governo do Pará e gerenciado pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O hospital atende casos de média e alta complexidades e presta serviço 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência no Norte do Brasil quando o assunto é tratamento de câncer. A unidade atende a uma população estimada em mais de 1,1 milhão de pessoas residentes em 20 municípios do oeste do Pará.

srzz

 

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