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Universitária cria software para monitorar o lixo espacial na atmosfera da Terra

A preocupação com o meio ambiente é visível em muitos países que estão, definitivamente, dispostos a colaborar com uma melhor utilização dos recursos naturais de forma sustentável. Logo, muitas nações começaram a implantar e desenvolver negócios sustentáveis para as futuras gerações que também vão depender dos recursos naturais existentes na natureza.

Enquanto pesquisadores, cientistas e professores de uma forma geral estão focados em limpar os rios e a poluição em nosso planeta uma jovem decidiu assumir uma nova missão espacial. Amber Yang, de 19 anos, parece ter a cabeça nas nuvens como muitos adolescentes mas decidiu ajudar a humanidade criando um programa que ajudará a diminuir a quantidade de lixo espacial por meio do software.

A Nasa, agência espacial norte-americana, revela que há cerca de 500 mil detritos de diversos tamanhos na órbita terrestre.

A missão de Amber Yang está definida e bem clara sobre o seu objetivo de vida neste planeta que é ajudar a próxima geração ao que diz respeito a limpeza dos lixos eletrônicos que orbitam o planeta.

A limpeza dos lixos espaciais podem gerar um custo milionário para as nações mais desenvolvidas que juntas enviaram cerca de 500 mil detritos de diferentes tamanhos.

lixo espaciallixo espacial

Quando tinha 15 anos, Yang teve a oportunidade de ouvir pela primeira vez sobre a questão do lixo espacial e desde então tem se empenhado para ajudar de alguma forma a diminuir a poluição da baixa atmosfera da Terra.

Segundo Yang, depois de assistir, em 2013, o filme “Gravidade” imaginou um mundo em que colidir os destroços espaciais poderia desencadear uma série de eventos catastróficos que ameaçam vidas e tecnologias.

Naquele ano, durante as férias de inverno na Flórida, ela aperfeiçoou a astrofísica, a codificação de computador e os meandros do lixo espacial e desenvolveu um programa chamado Rastreamento de vidente para fornecer um local preciso para cada pedaço de lixo que orbita a Terra. Atualmente, existem milhões de fragmentos espaciais, variando em tamanho, de satélites extintos a minúsculos pontos de tinta. Viajando a uma taxa de cerca de 17.500 milhas por hora, cada item tem o potencial de causar uma colisão catastrófica.

A Rede de Vigilância Espacial do Departamento de Defesa analisa atualmente os detritos espaciais da Terra usando rastreamento e dados que podem detectar uma possível colisão com até 10 dias de antecedência. Mas, segundo Yang, seu programa Seer Tracking é capaz de prever problemas nas próximas semanas. E a comunidade científica concorda. Seu trabalho lhe rendeu o prêmio máximo na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel, além de um lugar na lista da Forbes 30 abaixo de 30 anos. Yang apresentou sua pesquisa na Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN) em Genebra, na Suíça, e foi convidada a falar em uma conferência do TEDx sobre as questões que as mulheres enfrentam em carreiras STEM.

O rastreamento de vidente utiliza redes neurais artificiais para rastrear detritos espaciais. Em outras palavras, Yang desenvolveu um algoritmo que permite ao programa aprender com seus erros, de modo que suas previsões se tornem mais precisas com o tempo. À medida que os dados se acumulam, o rastreamento de vidente aumenta sua capacidade de identificar locais de detritos e prever colisões com antecedência.

Yang está terminando seu segundo ano na Universidade de Stanford, buscando um diploma em física enquanto opera o Seer Tracking ao lado. Ela ainda está trabalhando para melhorar seu software e explorar outras formas de “aprendizagem profunda” nas quais os computadores aprendem com seus erros. Mas seu futuro está pronto para um começo brilhante. E é seguro dizer que – pelo menos para Yang – o céu não é o limite.

Fonte: MNN

 

 

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