A Fundação Ellen MacArthur, em parceria com a ONU Meio Ambiente, divulgou relatório que aponta os avanços nos esforços globais para combater a poluição por plásticos.
Entre eles, está o Compromisso Global da Nova Economia de Plásticos, que estabelece uma visão de economia circular para o material. Entre os signatários está a cidade de São Paulo, no Brasil, e de Austin, nos Estados Unidos, além dos governos de Ruanda, Reino Unido e Chile, que segundo o relatório estão adotando um conjunto diversificado de medidas políticas em prol da prevenção da poluição plástica.
Entre essas estão compras públicas e esquemas de responsabilidade estendida aos produtores, campanhas de conscientização pública, medidas fiscais e incentivos à pesquisa e ao desenvolvimento.
O compromisso, que entrou em vigor em outubro de 2018, tem agora mais de 400 organizações comprometidas com a eliminação de embalagens plásticas consideradas problemáticas e desnecessárias. Os envolvidos também investem em inovações para que todas as embalagens plásticas sejam 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis, e que não se tornem resíduos ou poluição.
Segundo o relatório, os esforços globais para prevenir a poluição por plásticos tiveram “um progresso promissor”. O estudo visa apresentar com transparência o trabalho que quase 200 empresas e governos estão fazendo para mudar sua produção e uso de plástico.
Como exemplos de ações empresariais são citadas o anúncio pela companhia Unilever de que reduzirá em 50% o uso de plástico virgem em embalagens. A Mars Incorporated disse que fará reduções de 25% até 2025 e a PepsiCo pretende reduzir o uso de plástico virgem em seus negócios de bebidas em 35% até 2025.
Segundo dados da ONU Meio Ambiente, 80% da poluição dos oceanos vem da superfície terrestre. Todos os anos, são 8 milhões de toneladas de plástico. Se nada for feito, até 2050 os oceanos terão mais plástico do que peixes.
Fonte: The Greenest Post