11/01/2021

E-commerce pode ser culpado pelo aumento da poluição por resíduos

O pico nas vendas online graças à pandemia teve consequências que vão além da digitalização e mudanças nos hábitos de consumo. Compradores estão tendo dificuldade de descartar corretamente embalagens de produtos e nunca se acumulou tanto papelão nas ruas, segundo a empresa de coleta norte-americana Republic Services. A companhia relatou um aumento de 25% nas coletas de resíduos feitos em residências. Ao […]
07/01/2021

Lei que proíbe utilização de pratos, copos e talheres de plástico entre em vigor em SP

Sancionada em 2020, regra passou a valer a partir do dia 1° de janeiro deste ano. Entretanto, multas e punições previstas no texto original só podem ser aplicadas após regulamentação, que ainda não foi feita pela gestão municipal. A lei municipal nº 17.261, de 13 de janeiro de 2020 proíbe estabelecimentos comerciais da cidade de São Paulo de fornecer aos […]
05/01/2021

“Estamos muito descartáveis”, diz Guilherme Weege, CEO da Malwee

UOL – O que a Malwee está fazendo para diminuir o impacto ambiental? Guilherme Weege – A primeira escolha foi fazer coisas para durar, não fazer coisas descartáveis. Uma média global mostra que, ao longo de um ano, usamos 30% do que está dentro do nosso guarda-roupa, ou seja, não usamos 70%, mas essas roupas consumiram produtos químicos, matéria-prima, trabalho. Será […]
24/11/2020

Comércio grande gerador precisa emitir MTR: novo documento eletrônico para gestão de resíduos

Estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem no território nacional resíduos perigosos e resíduos não perigosos – como sobras de tecidos, papeis e resíduos equiparados aos domésticos, porém em grande quantidade –, deverão emitir, a partir de 1º de janeiro de 2021, o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR). Estas empresas, consideradas grandes geradores, também devem ter Plano […]
09/11/2020
Foto por Cleber Souza para UOL

Lixo invade estação da linha 6-Laranja do metrô; obra se arrasta há 5 anos

“Aqui é um caos. Às vezes eu acho que não vou ver esse metrô pronto nunca”, reclama André do Nascimento, 58, que mora na Brasilândia, zona norte de São Paulo, há 50 anos. O “metrô” a que ele se refere é a Linha 6-Laranja, que começou a ser construída em 2015, mas teve as obras paradas em setembro de 2016, […]

O LADO NEGRO DO MERCADO DE RESÍDUOS ELÉCTRICOS E ELETRÔNICOS
Fonte: Green Savers

O volume de aparelhos eléctricos e electrónicos incorrectamente geridos na Europa (4,7 milhões de toneladas) é dez vezes maior do que o dos resíduos electrónicos exportados para outros países sem documentação (400.000 toneladas), de acordo com uma investigação de dois anos sobre o funcionamento do mercado de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE).

Denominada Countering WEEE Illegal Trade (CWIT), a investigação foi financiada pela União Europeia e desenvolvido em Portugal pela Amb3E – responsável pela Rede Electrão –, enquanto membro do WEEE Forum. Internacionalmente, contou com a condução da INTERPOL, Universidade das Nações Unidas (UNU), Instituto Inter-regional de Investigação de Crime e Justiça das Nações Unidas (UNICRI), o WEEE Forum, a Cross Border Research Association, Zanasi & Partners e Compliance and Risks.

Segundo dados deste projecto, tendo em conta os dados europus, apenas 35% (3,3 milhões de toneladas de um total de 9,5 milhões de toneladas) de REEE e equipamentos usados (mas ainda a funcionar) descartados por empresas e consumidores em 2012 acabou em sistemas de encaminhamento e valorização de resíduos oficiais. Em Portugal, estima-se que este valor seja de cerca de 25%, o que significa que todos os outros resíduos vão para sistemas não formais, lixo indiferenciado ou não há registo deles.

“O projeto CWIT foi lançado para identificar as lacunas em termos de regulação e procedimentos e para sugerir melhorias tangíveis no tratamento e gestão de REEE. Estas são questões de vital importância e necessitam de uma maior atenção e fiscalização no contexto internacional”, salientou Pedro Nazareth, director-geral da Amb3E.

O estudo estima que 1,3 milhões de toneladas de aparelhos descartados tenham saído da UE através de exportações sem documentos. Destes, 30% (cerca de 400.000 toneladas) tratam-se de resíduos e 70% de equipamentos ainda a funcionar.

Ainda segundo a investigação, a segurança não está garantida nem mesmo nos poucos estados membros da UE com sistemas de report robustos e eficientes, monitorização de esforços despoluidores e processos de tratamento segundo as normas. O roubo generalizado de componentes valiosos destes resíduos, como placas de circuito impresso e metais preciosos, resulta em perdas significativas de materiais e recursos estimadas entre os €800 milhões e os €1,7 mil milhões.

Recorde-se que estudo da UNU, desenvolvido no ano passado, permitiu concluir que os materiais nocivos para a saúde humana e ambiente contidos nas 41,8 milhões de toneladas de aparelhos descartados incluem chumbo no vidro (estimadas 2,2 milhões de toneladas), baterias (300.000 toneladas), mercúrio, cádmio, chrómio e substâncias que destroem a camada do ozono (CFCs, 4.400 toneladas).

Harmonização de definições, enquadramento legal e penalidades

Os inquéritos nacionais da INTERPOL mostram que, em média, apenas há registo de 2.000 toneladas (0,5%) de exportações anuais da UE que tenham sido impedidas através de operações que levaram a alguma forma de sentença, multa ou coima.

O relatório assinala que 30% dos membros da UE não implementaram as regulações estritas requeridas pela última versão da diretiva dos REEE e que as penalidades nacionais típicas para infrações nacionais não são altas o suficiente para prevenir que estas aconteçam.

Por outro lado, são necessárias melhores directivas e definições formais para ajudar as autoridades a fazerem a distinção entre o que são aparelhos usados ainda funcionais e os aparelhos que são resíduos e que serão encaminhados para reciclagem ou eliminação. Os peritos também sugerem que haja uma harmonização das penalidades de forma a simplificar o cumprimento da lei em casos trans-fronteiriços, e para evitar que os criminosos transfiram as suas atividades para países de menor risco, dentro da UE. Neste momento, as penalidades financeiras e penas de prisão para o comércio ilegal de lixo electrónico variam enormemente de país para país.

Para além da falta de gestão, o projeto CWIT revelou casos de fraude, evasão fiscal e lavagem de dinheiro, o que abre a porta à aplicação de queixas por crimes financeiros.

Actividades Criminais

A análise de caso das atividades ilegais revela vulnerabilidades em toda a cadeia de gestão de equipamentos eléctricos usados e resíduos: recolha, consolidação, fragmentação, tratamento e transporte. As ilegalidades incluem tratamento inapropriado e violações às regulações da UE, roubos, falta de licenças necessárias, contrabando e falsas declarações.

Em alguns países, há envolvimento do crime organizado em cadeias ilegais de resíduos, concluíram os investigadores, mas as suspeitas de uma ligação mais forte não são corroboradas pela informação atual. “A recolha de mais informação e um maior intercâmbio irá levar a um melhor entendimento” deste aspecto específico da questão, afirmam os investigadores, adicionando que os participantes observados neste tipo de crimes são sobretudo comerciantes individuais e empresas, que cooperam em redes espontaneamente organizadas e que cometem ilegalidades ad-hoc.

“Enquanto actividade lucrativa, com baixo risco de detecção, esta forma de comércio ilegal é vulnerável à sua exploração, algo que os governos deveriam prevenir ao usar uma combinação de penalidades administrativas e criminais que reflictam o valor destes lucros ilícitos, bem como o grande prejuízo ambiental e social envolvido. As entidades que têm que assegurar o cumprimento da lei têm que ser mais proactivas em termos de investigações de lixo electrónico ilícito, complementadas pelo reforço das acusações e sentenças”, concluiu David Higgins, director do Departamento de Segurança Ambiental da INTERPOL e coordenador do projecto.

02/09/2015

O LADO NEGRO DO MERCADO DE RESÍDUOS ELÉCTRICOS E ELETRÔNICOS

O LADO NEGRO DO MERCADO DE RESÍDUOS ELÉCTRICOS E ELETRÔNICOS Fonte: Green Savers O volume de aparelhos eléctricos e electrónicos incorrectamente geridos na Europa (4,7 milhões de toneladas) é dez vezes maior do que o dos resíduos electrónicos exportados para outros países sem documentação (400.000 toneladas), de acordo com uma investigação de dois anos sobre o funcionamento do mercado de […]
31/08/2015

NOS ALIVE E SPV ENVIARAM 20 TONELADAS DE RESÍDUOS DE EMBALAGENS PARA RECICLAGEM

NOS ALIVE E SPV ENVIARAM 20 TONELADAS DE RESÍDUOS DE EMBALAGENS PARA RECICLAGEM Fonte: Green Savers Na última edição do NOS Alive, que decorreu no Passeio Marítimo de Algés em Julho, foram encaminhadas para reciclagem quase 20 toneladas de papel, cartão, plástico, metal, vidro e madeira, o correspondente a 35% do total de resíduos produzidos na montagem, desmontagem e evento. […]
27/08/2015

Construa uma composteira com pallets

Construa uma composteira com pallets Fonte: Eco Desenvolvimento Uma boa opção de matéria-prima para construção de composteiras sustentáveis, eficazes e baratas é o pallet de madeira. Com cinco pallets reutilizáveis é possível construir uma composteira e ainda evitar que esses materiais acabem no lixo. Para montar sua composteira, separe cinco pallets de tamanhos iguais. Pregue quatro deles, um ao lado […]
26/08/2015

Junte seu lixo

Junte seu lixo Fonte: Eco Desenvolvimento Você tem dimensão da quantidade de lixo que sai da sua casa? Uma boa forma de mensurar esse impacto é armazenando todos os resíduos gerados durante um período, como uma semana ou um mês. Quer tentar? Separe todo o lixo seco (o orgânico pode ser jogado fora para evitar o mau cheiro e a […]