Montar uma horta em casa pode ser uma alternativa maravilhosa para se alimentar de forma saudável, gastando menos e, de quebra, descobrindo um novo e divertido hobby. A falta de espaço é um dos principais empecilhos para quem deixa a ideia apenas na vontade, mas esse mineiro prova que, mesmo sem morar em grandes propriedades, é possível.
Marquinho Biggs vive em Rio Novo, Minas Gerais, e cultiva mais de 150 espécies de hortaliças, frutas e legumes na laje de sua casa. Ele já foi tema de matéria no Globo Repórter e deu uma entrevista ao Ciclo Vivo dando dicas para quem quer começar.
A horta é uma tradição de sua família, e foi observando os pais que ele criou interesse por plantar, quando tinha três ou quatro anos de idade. Hoje, é o filho, Gubert, quem vai aprendendo a seguir os passos na horta.
O cultivo na laje começou há quinze anos, e começou com uma reforma para que a estrutura aguentasse o peso e a quantidade de terra e plantas que Marquinho planejava colocar por lá. Ele cultiva de espécies corriqueiras, como alface, couve e inhame, às chamadas PANCs (plantas alimentícias não convencionais), como beldroegas, capiçoba e serralha.
De acordo com o permacultor, a variedade de espécies foi atingida graças ao contato com outros entusiastas das hortas, que costumam marcar encontros para vender, trocar ou doar mudas entre si, ajudando mutualmente a fugir do convencional.
A principal dica de Marquinho para quem quer começar a horta em casa é entender a sazonalidade: “Cada planta tem sua época e seu ciclo e se você souber sobre isso não tem dificuldade”, contou ao Ciclo Vivo.
“A primeira coisa é fazer compostagem para enriquecer a terra. Você pode usar resto da cozinha, casca de frutas, legumes, verduras, casca de ovo, pó de café, folhas secas, capim, serragem etc. Criar minhocas ajuda demais. Eu uso muito esterco bovino. Tudo que se decompõe é bom para horta”, segue dizendo.
“O que eu acho super legal se você mora em casa é ter uma cisterna para captar água de chuva, pois plantas gostam de um pouco de umidade e água é essencial. De resto, mexer em horta é uma terapia”, completa Marquinho.
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