10/02/2020

Feira do Bem é Sou Resíduo Zero

Muito além de uma feira, é um evento para conectar pessoas com iniciativas do bem!⠀⠀ O evento tem como propósito apresentar pessoas e marcas autorais diferenciadas, inovadoras e que oferecem uma nova forma de consumo, mais sustentável e consciente, incluindo ONG´s e projetos sociais! Promover ações e permitir que os frequentadores conheçam novas realidades, gerando uma corrente de gentilezas por […]
07/02/2020

Como fazer seu espaço de eventos ser sustentável?

Sustentabilidade é um tema que tem permeado o mercado de eventos nos últimos anos, portanto a etapas de estruturação e planejamento são uma grande oportunidade para a adoção de práticas que agridem menos o meio ambiente, desde a não geração de resíduos, descarte adequado até a compensação das emissões de GEE (gases do efeito estufa).  Incentivar práticas sustentáveis num espaço […]
31/01/2020

Itália está transformando pneus velhos em trilhos sustentáveis para produção de energia limpa

Essa alternativa usa energia solar e reduz a poluição causada por pneus e plásticos usados, além de melhorar a mobilidade urbana. Em todo o mundo, viajar de trem é uma forma de transporte altamente vantajosa e popular, principalmente pelo seu custo. Na melhor das hipóteses, você pega o trem para ir ao trabalho, viajar, passear e outras atividades. Ainda mais […]
29/01/2020

CarnaUOL 2020 é Sou Resíduo Zero e Evento Neutro!

Acontecerá no dia 08 de fevereiro a 7ª edição do Festival CarnaUOL, dessa vez no Jockey Club, um dos espaços mais badalados e tradicionais da capital paulista. O festival traz um line-up que conta com os maiores nomes dos mais diversos gêneros musicais.  As irmãs Simone e Simaria, as cantoras Luisa Sonza e Iza, com hits do funk e pop […]
29/01/2020

Como uma cidade japonesa se prepara para chegar ao desperdício zero neste ano

A cidade localizada na província japonesa de Tokushima não possui caminhão de coleta, por isso seus 1.517 habitantes precisam lavar e secar todo o material que desejam descartar, antes de levá-lo para uma central e lá fazer a separação em 45 categorias de lixo. No caso de uma garrafa PET, por exemplo, deve-se esvaziá-la totalmente, retirar a tampa, o invólucro […]

lguém se lembra do drops Dulcora? Aquele com a embalagem laminada toda colorida, com balas quadradas verdes, amarelas, azuis, vermelhas, embaladas uma a uma. E a cartilha Caminho Suave, escrita pela educadora Branca Alves de Lima, lançada em 1948 e que, no decorrer de meio século, ensinou 40 milhões de brasileiros a ler e escrever? Tem ainda o índio Caramuru, que embalava as caixas de biribas, estrelinhas, rojões e fogos de artifício da tradicional fábrica de fogos de artifício fundada em 1915, em Jacareí (SP).

Quem não se lembra, mas já ouviu falar, vai viajar no tempo ao visitar a mostra Papéis Efêmeros, Memórias Gráficas do Cotidiano, no pátio de exposições do Sesc Ipiranga, em São Paulo. São mais de 500 rótulos e embalagens que pertencem ao acervo do Museu Paulista da USP, o conhecido Museu do Ipiranga, que, embora fechado para reforma e restauração até 2022, vem desenvolvendo exposições e atividades educativas em diversos espaços da cidade.

A clássica didática da alfabetização através da memória gráfica é mostrada na exposição – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A curadoria é da professora Solange Ferraz de Lima, diretora do Museu Paulista, e do professor Chico Homem de Mello, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. “São peças gráficas que apresentam hábitos e costumes dos brasileiros entre os séculos 19 e 20”, explica Solange. “A palavra ‘efêmero’ é um termo de origem grega e significa coisas para durar um dia ou pouco tempo. Papéis efêmeros cumprem um papel importante, de comunicar, de informar, de emocionar, seduzir para o consumo.”

Não dá para imaginar um mundo sem rótulos.”

A mostra vem atraindo um público diversificado. Há os designers, publicitários, arquitetos, educadores, artistas, profissionais, pesquisadores e estudantes. Mas o interessante é a visita de pessoas atraídas pelas recordações e, especialmente, a curiosidade que desperta entre as crianças. “São muitas as funções lúdicas, os ritos de passagem que a mostra destaca”, observa Solange. “O que as peças têm em comum são o fato de o design, muitas vezes, não ser assinado e o uso de técnicas que já desapareceram, como a litografia e a tipografia, além de essas peças lidarem com vários sentidos efêmeros, permitindo uma reflexão sobre o tempo.”

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A cartilha Caminho Suave: meio século de alfabetização – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

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A maior parte do acervo vem da Coleção Egydio Colombo, que foi doada para o Museu Paulista em 2003. Na exposição, há um vídeo com o depoimento do arquiteto Egydio Colombo Filho, formado pela FAU, contando como começou a sua coleção de rótulos, embalagens e etiquetas. Um documentário sobre o fascínio com que os rótulos, os desenhos e as fotografias vão integrando o imaginário de diversas gerações. “Foi um alívio muito grande quando doei o acervo ao Museu do Ipiranga, um lugar especial na minha memória. Fiquei muito, muito feliz por estar dividindo esse legado”, observou. “Não dá para imaginar um mundo sem rótulos.”

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O drops Dulcora, com balas coloridas embaladas uma a uma, faz parte do imaginário popular – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

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Para a exposição Papéis Efêmeros: Memórias Gráficas do Cotidiano, o curador Chico Homem de Mello selecionou papéis de balas, santinhos católicos, rótulos de aguardentes, caixas de fósforos e embalagens de maços de cigarros, entre outros itens. “Nós fomos reunindo o material completado por coleções particulares. E, dessa forma, expandimos o sentido de efêmero”, explica o professor. “Além dos itens de descarte rápido, estamos trazendo mídias que desapareceram, como as partituras com capas ilustradas utilizadas em saraus ocorridos entre as décadas de 1910 e 1930, assim como catálogos de moda do Mappin e cadernos de caligrafia.”

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A exposição Papéis Efêmeros apresenta 500 rótulos e embalagens que pertencem ao acervo do Museu Paulista da USP – Foto: Cecília Bastos /USP Imagens

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A exposição ocupa uma área externa do prédio do Sesc Ipiranga, muito bem organizada, que permite ao visitante observar a coleção por temas. Os itens foram agrupados nos seguintes eixos: Consumo, Educação e Cultura. Há também dois eixos transversais: Técnicas de Impressão e Design. O público poderá refletir sobre a passagem do tempo, cada vez mais célere. Interessante ver, por exemplo, o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa em uma das vitrines. Consultar e folhear o livro amarelo impresso em fins de 1975 já é uma ação do passado.

A exposição Papéis Efêmeros: Memórias Gráficas do Cotidiano fica em cartaz até 26 de agosto, de terça a sexta-feira, das 9h às 21h30, aos sábados, das 10h às 21h30, domingos e feriados, das 10h às 18h30, no Sesc Ipiranga (Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, em São Paulo). Entrada grátis. Mais informações podem ser obtidas no site do sesc.

Fonte: Jornal da USP

06/07/2018

Museu Paulista e Sesc Ipiranga apresentam “Papéis Efêmeros”

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19/06/2018

UE estabelece meta de 32% de energias renováveis até 2030

Após longas negociações entre a Comissão Europeia, eurodeputados e países-membros, a União Europeia (UE) concordou nesta quinta-feira (14/06) em aumentar sua meta de consumo de energias renováveis, como eólica e solar, para 32% até 2030, em vez dos 27% previstos anteriormente. “Temos um acordo!”, anunciou Miguel Arias Cañete, comissário europeu para energia e ações climáticas, em mensagem no Twitter. “Foi uma […]
19/06/2018

Queima indiscriminada de lixo se torna problema ecológico na Polônia

Polônia, um dos países com níveis de poluição mais elevados da Europa, começa a perceber agora como a enorme importação de lixo de outros países e a sua descontrolada queima dispara os níveis de contaminação, com nuvens de gases tóxicos que escurecem o céu do país e prejudicam o solo. A Polônia importou mais de 730 mil toneladas de lixo […]
19/06/2018

População come e bebe plástico

Apresentado ao mundo em 1862 e popularizado no século seguinte como um material inovador, o plástico se tornou um dos vilões do planeta. Movimentos engajados em boicotar esse produto encontram em pesquisas recentes, que demonstram os malefícios não só em relação ao meio ambiente, mas também à saúde, os argumentos para impulsionar essa guerra ao material. O principal risco: até […]