A foto é, indiscutivelmente, lindíssima, mas a mensagem que carrega não poderia ser mais triste – para não dizer assustadora. O clique é do fotógrafo Justin Hofman, feito durante expedição pela ilha de Bornéu, a maior da Ásia e terceira maior do mundo.

Segundo o profissional, a ilha estava com recifes surpreendentemente bem conservados e a saída fotográfica rendia imagens maravilhosas. Eis que o grupo decidiu mergulhar próximo à cidade de Sumbawa Besar, na porção indonésia de Bornéu, e uma corrente oceânica entrou na ilha. Com ela, muito esgoto e lixo (plástico, em sua maioria). A água poluída dificultou a visibilidade dos mergulhadores, mas após alguns segundos de confusão lá estava ele: um lindo cavalo-marinho… carregando um cotonete jogado na água por um ser humano.

Cavalos-marinhos têm o hábito de se agarrar a pedaços de algas para navegar em correntes oceânicas. Claramente, o animal confundiu a haste do cotonete (que, nem precisa dizer, não deveria estar ali em hipótese alguma) com um pedaço de alga e o resto é história, eternizada pelas lentes de Hofman.

“É uma foto que eu gostaria que não existisse. Mas, agora, quero que todos vejam! O que começou como uma oportunidade de fotografar um pequeno e fofo cavalo-marinho virou frustração e tristeza quando a maré trouxe lixo e esgoto. Esta foto serve como uma alegoria para o estado atual e futuro dos nossos oceanos”, disse o fotógrafo em sua conta no Instagram. “Que futuro é esse que estamos criando?”, questionou.

A imagem foi fina

Flista do prêmio Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano, promovido pelo Museu de História Nacional, mas espera-se que sua contribuição ao planeta seja muito mais grandiosa do que isso. Que ela, de fato, ajude a despertar a sociedade para os caminhos (sem volta) que estamos seguindo.

Até quando, humanidade?

Foto: Justin Hofman

Fonte: Greenestpost

 

srzz

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