10/06/2019
A escola onde crianças pagam mensalidade com plástico

A escola onde crianças pagam mensalidade com plástico

Uma escola na Índia encontrou uma maneira de ajudar o meio ambiente. Os alunos pagam a mensalidade com plástico. Toda semana, eles trazem para a escola pelo menos 25 itens descartáveis de plástico à escola. A escola Akshar Foundation School foi criada por um casal, que vive no Estado de Assam, nos pés da cordilheira do Himalaia. Ela é mantida […]
10/06/2019
Quênia proíbe sacolas plásticas e número de animais marinhos sufocados por elas cai 67%

Quênia proíbe sacolas plásticas e número de animais marinhos sufocados por elas cai 67%

O Quênia, que já foi um dos maiores exportadores de sacolas plásticas do mundo, agora é referência global na proibição das mesmas. Desde agosto de 2017, o país africano sancionou lei que já é conhecida como a mais severa do mundo a respeito do assunto. A medida, que noticiamos aqui no The Greenest Post, prevê multa de até US$ 40 […]
10/06/2019
O barco 100% feito com plástico descartado no meio ambiente que navega conscientizando comunidades

O barco 100% feito com plástico descartado no meio ambiente que navega conscientizando comunidades

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Então dá para imaginar o impacto de crianças, jovens e adultos ao ver, de perto, um barco de nove metros e 10 toneladas feito exclusivamente com plástico descartado de forma incorreta pelas pessoas no meio ambiente. Trata-se do FlipFlopi, veleiro 100% construído com garrafas PET e chinelos coletados nas estradas […]
20/05/2019
Baleia é encontrada morta na Itália com plástico no estômago, diz Greenpeace

Baleia é encontrada morta na Itália com plástico no estômago, diz Greenpeace

Uma baleia foi encontrada morta com plástico no estômago na praia de Cefalu, na Sicília, região da Itália. A informação foi divulgada pela organização não-governamental Greenpeace. De acordo com a organização, não é possível afirmar se a baleia morreu por causa do plástico. O animal foi encontrado durante um projeto de pesquisa e monitoramento do litoral italiano, feito em conjunto […]
20/05/2019
Com doação de sobras, dono de hortifrúti evita desperdício e aumenta vendas no RJ

Com doação de sobras, dono de hortifrúti evita desperdício e aumenta vendas no RJ

Para evitar o enorme desperdício de excedentes não-comercializadas (mas em ótimo estado para consumo) de frutas, verduras e legumes de sua mercearia e hortifrúti, o comerciante Thiago Teixeira, de 35 anos, decidiu doar esses alimentos para pessoas necessitadas que passam por sua banca, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Com o passar dos dias, o resultado se tornou […]

desmatamento de florestas vai provocar um aquecimento do clima global muito mais intenso do que o estimado originalmente, devido às alterações nas emissões de compostos orgânicos voláteis e às coemissões de dióxido de carbono com gases reativos e gases de efeito estufa de meia-vida curta. Um time internacional de pesquisadores, com a participação de cientistas do Instituto de Física (IF) da USP e da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp), campus Diadema, calculou a força radiativa do desmatamento, levando em conta não somente o CO2 emitido, mas também o metano, o black carbon (carbono na forma de material particulado), a alteração no albedo (a fração da radiação refletida de volta ao espaço) de superfície e todos os efeitos radiativos conhecidos. O resultado final aponta que a temperatura vai subir mais do que o previsto anteriormente.

A pesquisa foi publicada recentemente na revista Nature Communications e utilizou detalhados modelos climáticos globais acoplados à química de gases e partículas em alta resolução. Descobriu-se que as emissões de florestas que resfriam o clima (compostos orgânicos voláteis biogênicos, os BVOCs) ficarão menores, implicando que o desflorestamento pode levar a temperaturas mais altas do que o considerado em estudos anteriores.

O físico Paulo Artaxo, do IF, um dos autores do estudo, explica que os BVOCs são gases emitidos naturalmente pelas plantas como parte de seu metabolismo. “Eles se transformam, em parte, em partículas. Na Amazônia, a maior parte das partículas em suspensão na atmosfera são provenientes da oxidação destes BVOCs. As partículas que são associadas com os BVOCs resfriam o clima do planeta, sendo mais um serviço ambiental que as florestas realizam”, descreve o físico. Ele também afirma que a maior parte dos estudos dos impactos climáticos do desmatamento publicados anteriormente focou somente as emissões de CO2.

Estudos de impactos climáticos do desmatamento anteriores focaram as emissões de CO2. Agora, descobriu-se que as emissões de florestas que resfriam o clima ficarão menores, o que pode levar a temperaturas mais altas do que o considerado nas primeiras pesquisas – Foto: Marizilda Cruppe – Divulgação/Greenpeace

“Neste novo estudo, levamos em conta a redução das emissões de BVOCs, a emissão de black carbon, metano e os demais gases de efeito estufa de vida curta”, explica. Os BVOCs participam de complexas reações químicas e podem produzir ozônio e metano, ambos gases de efeito estufa de meia-vida curta, isto é, com eliminação em menor tempo.

“O estudo considerou todos esses fatores conjuntamente, além das mudanças no albedo de superfície, quando derrubamos uma floresta e a trocamos para pastagem ou plantações”, acrescenta. Os gases de efeito estufa de meia-vida curta (do inglês Short Lived Climate Pollutants – SLCP) consistem em metano (CH4) e precursores de ozônio que aquecem a atmosfera e têm meia-vida muito mais curta do que a do CO2. Estes gases são emitidos conjuntamente com o CO2 no processo de desmatamento e queimadas, como ocorre na Amazônia. Seu efeito no clima é forte, pois são mais potentes que o CO2 para fazerem efeito estufa.

Regulação de temperatura

Levando em conta todos esses fatores, observou-se que as emissões das florestas que esfriam o clima têm um papel enorme na regulação da temperatura do planeta. “Derrubando as florestas, acabamos com este efeito esfriador, e aumentamos o aquecimento global.” Artaxo coloca que o efeito global é de um aquecimento adicional de 0.8 °C, em um cenário de desmatamento total. “Isso é um valor alto, comparável ao atual aquecimento médio global (cerca de 1.2 °C) ocorrido com todas as emissões antropogênicas desde 1850”, diz o físico.

A figura abaixo mostra que esse aquecimento é desigual, sendo maior nos trópicos, onde foi previsto um aquecimento de cerca de 2 graus na Amazônia: 

Imagem: Divulgação/IF

Luciana Rizzo, professora da Unifesp, outra coautora do estudo, salienta que, nos trópicos, o efeito atual das emissões de VOCs resfriando o clima é mais forte do que em florestas temperadas. “Portanto, o desmatamento nos trópicos tem um efeito mais importante no clima global”, conclui.

O artigo na revista Nature CommunicationsImpact on short-lived climate forcers increases projected warming due to deforestation, pode ser acessado livremente neste link.

Da Assessoria de Comunicação do Instituto de Física (IF) da USP

Mais informações: (11) 3091-7016, e-mail artaxo@if.usp.br, com o professor Paulo Artaxo

 

srzz

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