03/07/2020

Qual a diferença entre gestão e gerenciamento de resíduos sólidos?

O problema do lixo é grande e complexo. São necessárias boas práticas por vários atores para que os materiais recicláveis e orgânicos retornem para a cadeia produtiva. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o marco legal dos resíduos no Brasil, aponta que tanto na gestão como no gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: […]
26/06/2020

Lei que combate o desperdício de alimentos é aprovada

No dia 23 de junho de 2020 foi aprovada a Lei 14.016 que dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos e a doação de excedentes de alimentos para o consumo humano. A Lei trás um grande avanço para o combate a fome e a geração de resíduos. Restaurantes e outros estabelecimentos que tem excedentes só serão responsabilizados caso seja […]
15/06/2020

Como funciona uma operação de gestão sustentável de resíduos?

Você provavelmente já deve ter passado em alguma área de uma loja, restaurante, ou até uma gigante do varejo onde o lixo é armazenado. Em alguns poucos casos vemos materiais ordenados por tipo, sinalização, maquinário etc, mas na grande maioria o que vemos é uma verdadeira bagunça. A diferença entre um cenário e outro é uma gestão sustentável de resíduos. […]
05/06/2020

Já imaginou um Mundo Sem Bitucas?

Por Marina Teles com Natália Zafra Goettlicher Idealizadora do Mundo SEM Bitucas Natália Zafra Goettlicher conta sobre o seu trabalho e seu propósito. Em um mundo cheio de bitucas Natália mobiliza voluntários de vários estados do Brasil e articula com organizações de todas as partes do mundo para conscientizar cidadãos, principalmente fumantes, sobre os malefícios da poluição e degradação ambiental […]
01/06/2020

O que é gestão de resíduos e como tornar sua empresa Resíduo Zero?

Cada vez mais pessoas, e organizações estão se preocupando com seu lixo. A gestão de resíduos é uma prática cada vez mais comum nas organizações sérias que tem como objetivo minimizar seus impactos ambientais. Mas afinal o que é exatamente a gestão de resíduos? No Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é o marco legal de resíduos no […]

Fonte: Página 22

Quando essas embalagens adquirem valor nutritivo, o problema do descarte de lixo é resolvido e elas passam a contribuir para a segurança alimentar. Mas ainda há resistências.

Em uma cena do antológico A Fantástica Fábrica de Chocolate, Willy Wonka/Gene Wilder toma chocolate quente no seu jardim de delícias açucaradas. Ao final, dá uma mordida na xícara em forma de flor, para inveja da audiência. A rede americana de fast-food KFC resolveu materializar essa fantasia. Passou a servir café em xícaras feitas de biscoito e embrulhadas em um papel à base de açúcar nas suas lojas na Grã-Bretanha. Mas o pulo do gato é o forro do copo, uma camada de chocolate branco resistente ao calor, que mantém o café quente e o biscoito seco. É uma oferta por tempo limitado, mas que serve de marco do progresso da indústria de embalagens comestíveis e biodegradáveis.

Plástico filme, garrafas PET e outras embalagens plásticas protegem os alimentos e garantem sua higiene. Mas eles perdem sua razão de ser logo após a compra e acabam quase sempre em aterros, lixões ou no ventre de animais. Quando essas embalagens adquirem valor nutritivo, o problema do descarte fica resolvido e elas passam a contribuir para a segurança alimentar. O conceito abriu o apetite de muitas empresas ao redor do mundo.

Uma delas é a WikiFoods, criada por David Edwards, professor de Bioengenharia na Universidade Harvard. Ele desenvolveu o WikiPearl, um envoltório composto de micropartículas digeríveis que imita a casca de frutas, com possibilidades quase ilimitadas de aplicação. Ele pode proteger produtos tão díspares quanto queijos e bebidas alcoólicas e já embala uma marca de frozen yogurt distribuída no mercado americano.

Outro exemplo interessante vem da Inglaterra. A Pepceuticals é uma das empresas envolvidas em um projeto colaborativo europeu que está investindo 1,6 milhão de euros no desenvolvimento de uma embalagem comestível que proteja cortes de carne e aumente o seu prazo de validade. Pense na comodidade de envoltórios temperados com sal, pimenta ou alecrim. Também são dignos de nota os empreendimentos da americana Loliware (copos de vidro à base de ágar, um tipo de alga), da belga Do Eat (pratos descartáveis feitos de batata) e da australiana Plantic (bandejas feitas com biopolímero de milho – quem provou disse que tem gosto de pão amanhecido).

Mas um dos conceitos mais fascinantes vem da Espanha. Os designers Rodrigo García González, Guillaume Couche e Pierre Yves criaram a premiada Ooho, uma esfera com jeitão de prótese mamária de silicone, capaz de conter o volume de um copo d’água. Ela é confeccionada com material extraído de algas marinhas e pode ser produzida em casa, na linha faça-você-mesmo, seguindo técnica divulgada pelos criadores do conceito.

No Brasil, uma das primeiras a explorar as possibilidades comestíveis das embalagens foi a rede de lanchonetes Bob’s. Em 2012, o grupo promoveu a campanha-relâmpago “Não dá pra controlar”, em que vendeu hambúrgueres envoltos em um papel de arroz, como o usado na culinária vietnamita.

Embora tais iniciativas tenham ganhado visibilidade apenas nos últimos cinco anos, elas se sustentam em décadas de pesquisas acadêmicas. Pasta de mandioca e amido de milho têm sido manipulados e prensados nos mais diferentes formatos há décadas, inclusive nas universidades brasileiras. Embalagens comestíveis foram tema de estudo em todas as latitudes do País, da Universidade Católica de Campo Grande à Universidade Estadual de Londrina e ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas, o IPT, em São Paulo.

Mas pesquisadores e empreendedores esbarram em dois desafios recorrentes. O primeiro é a dificuldade de competir com as embalagens convencionais. Tome-se o caso da carioca CBPak Tecnologia, que fabrica mensalmente cerca de 2 milhões de bandejas e copos feitos de um substituto de isopor à base de amido de mandioca. Eles não são comestíveis, por ter uma camada impermeabilizante, mas são compostáveis. Hoje a empresa comercializa seus copos por um valor 10 vezes maior do que o dos equivalentes de plástico. Apesar dessa disparidade de preços, a empresa tem conseguido prosperar graças ao crescente nicho ecoconsciente.

O segundo problema é a resistência dos consumidores que consideram as embalagens comestíveis anti-higiênicas ou pouco confiáveis. O frozen yogurt embalado pela película WikiPearl tem que ser distribuído em caixas de papelão convencionais, para atrair o consumidor médio. Não precisava ser assim. Embalagens comestíveis fazem parte da culinária tradicional de inúmeras culturas.

É o caso do beiju de tapioca brasileiro, do taco mexicano, da casquinha de sorvete e das salsichas e linguiças. Fazer a conexão mental entre essas soluções e as novas embalagens comestíveis demandará um grande esforço de marketing e aculturação.

11/11/2015

Embalagens comestíveis?

Fonte: Página 22 Quando essas embalagens adquirem valor nutritivo, o problema do descarte de lixo é resolvido e elas passam a contribuir para a segurança alimentar. Mas ainda há resistências. Em uma cena do antológico A Fantástica Fábrica de Chocolate, Willy Wonka/Gene Wilder toma chocolate quente no seu jardim de delícias açucaradas. Ao final, dá uma mordida na xícara em […]
04/11/2015

Hambúrguer de caju criado no Ceará aproveita fibras da fruta antes descartadas

Fonte: Razões para Acreditar Uma excelente notícia para vegetarianos e veganos, ou para quem adora se deliciar com comidas diferentes, acaba de nascer o hambúrguer de caju. Isso mesmo! Nas fábricas de suco, geralmente, as fibras do caju são descartadas, pois não tinham uso, até a Embrapa Agroindústria Tropical no Ceará mudar isso e desenvolver duas formulações de hambúrguer tendo […]
20/10/2015

Como esta empresa está transformando contêineres em lojas e restaurantes descolados pelo Brasil

Fonte: Hypeness Contêineres, aquelas caixas metálicas em que produtos são transportados pelos oceanos do mundo, estão sendo reaproveitados como estrutura de lojas, restaurantes e até mesmo casas. Na rotina de trabalho no banco em que trabalhava, Reginaldo Moser, 44, fazia frequentes visitas a empresas de locação de contêineres e o incomodava a forma com que as peças eram mal reaproveitadas. […]
19/10/2015

Larva pode ser solução para redução de resíduos plásticos

Fonte: Pensamento Verde Os plásticos são um dos materiais de mais difícil decomposição pela natureza. Sacolas plásticas, por exemplo, levam cerca de 400 anos para passarem por esse processo. E uma larvinha de nome científico Tenebrio Molitor, também conhecida como “larva de farinha”, pode ser uma aliada na redução desse tipo de dano. Além de consumir isopor, ela também é […]