12/11/2019

Cidade em SP adota tarifa zero para ônibus – e ainda aumenta frota e número de linhas

É isso mesmo: o sonho de ter transporte público de qualidade DE GRAÇA está prestes a virar realidade para os cerca de 50 mil habitantes que vivem no município de Vargem Grande Paulista, na região metropolitana de São Paulo. O governo municipal acaba de anunciar que a partir de novembro as catracas dos ônibus da cidade estarão liberadas para a […]
12/11/2019

Mulheres catadoras são contratadas para coletar lixo plástico usado para fazer tijolos que constroem escolas na África

Sabe aquelas iniciativas que parecem amarrar todas as pontas para fazer do mundo um lugar melhor? A empresa Conceptos Plásticos parece ser uma delas! Fundada por Aboubacar Kampo, ela produz tijolos ecológicos feitos com lixo plástico – o que, por si só, já é incrível! Mas tem mais: a empresa faz questão de que toda a matéria-prima usada no processo […]
23/10/2019

‘Ninguém quer o que pescamos’: O drama dos pescadores com o petróleo no litoral da Bahia

Fabiana França tem 41 anos. Desde os 13, vive do mar e da “coroa”, como ela chama o recife de coral da Ilha de Maré, localidade de Salvador que fica no meio da Baía de Todos os Santos. Com seu trabalho na mariscagem, sustenta sozinha duas filhas, de 18 e 13 anos. Quando a maré baixa, seja dia ou seja […]
23/10/2019

Óleo no litoral: governo federal reconhece situação de emergência em São José da Coroa Grande

O Ministério do Desenvolvimento Regional reconheceu situação de emergência na cidade de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul de Pernambuco, nesta quarta-feira (23). A determinação ocorreu devido à chegada de óleo nas praias do município, que ocorreu na quinta-feira (17). A portaria foi publicada no Diário Oficial da União. Este é o primeiro município pernambucano que teve reconhecimento […]
10/10/2019

BRASIL GAME SHOW É SOU RESÍDUO ZERO

Maior feira de games da América Latina acontece entre os dias 9 e 13 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo   A maior feira da América Latina, chega a sua 12ª edição ao público em geral. De 09 a 13 de outubro acontece em São Paulo a Brasil Game Show 2019, maior feira de games da América Latina que pretende […]

Fonte: Jornal da USP

O uso da cana-de-açúcar para a produção de combustível gera um resíduo chamado de vinhaça. Esse subproduto pode ser utilizado para a geração de energia elétrica, e ainda diminuir os riscos de contaminação do ambiente. É o que aponta uma pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP.

O administrador Geraldo José Ferraresi de Araújo analisou em sua dissertação de mestrado se é viável economicamente empregar a vinhaça na geração de energia. Ele também verificou a possibilidade de adotar o resíduo como fertilizante após ser usado para gerar energia, já que atualmente ele é utilizado na forma in natura (do modo como sai da produção do etanol).

A geração de energia se daria através de um biodigestor de circulação interna (IC – na sigla em inglês) e um motor de combustão interna de rendimento de 38%. A vinhaça teria sua carga orgânica processada pelo biodigestor produzindo biogás, posteriormente queimado pelo motor, gerando eletricidade.

O cenário que Araújo utilizou para estudo traz uma taxa de atratividade – que é a nota de corte utilizada para verificar o risco do investimento – de 15%, com um prazo de 20 anos para a viabilidade do projeto. A energia gerada não teria isenção fiscal, sendo cobrados impostos sobre ela. Nessa simulação, o valor da taxa mínima de atratividade empregada é o utilizado pelo setor sucroenergético para avaliação econômica financeira de novos empreendimentos.

“Como subproduto eu coloquei a eletricidade, o crédito de carbono e o fertilizante. Nesse cenário específico, é viável a utilização da vinhaça para a geração de energia elétrica”, explica Araújo.

Além de analisar a viabilidade econômica, o pesquisador também estudou a viabilidade ambiental. A vinhaça utilizada como fertilizante de modo in natura chega a ser cem vezes mais poluidora que o esgoto doméstico, contaminando o solo e o lençol freático. Após o processo, a vinhaça teria a carga poluidora diminuída e ainda seria possível usá-la como fertilizante.

“Em alguns países da América Latina, onde há uma produção substancial de etanol ou rum, essa prática de usar a vinhaça in natura como fertilizante já é proibida”, comenta Araújo.

Para o administrador, são necessárias  políticas públicas de incentivo a energias renováveis no Brasil e a vinhaça pode atender essa demanda. “Nessa época de estiagem, se tivéssemos um parque bioelétrico mais robusto, nós estaríamos provavelmente em bandeira amarela ou até mesmo verde”.

As bandeiras de que o pesquisador fala são as bandeiras tarifárias implantadas em 2015 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nas contas de energia. A bandeira verde é a que não indica aumento na conta; na bandeira amarela há um acréscimo de R$ 0,02 para quilowatt-hora (KWh); a bandeira vermelha indica aumento de R$ 0,03 KWh, quando no patamar 1; já a bandeira vermelha no patamar 2 traz um aumento de R$ 0,035 KWh na conta do consumidor.

A pesquisa Análise energética, ambiental e econômica de biodigestores de circulação interna e concentradores de vinhaça para geração de eletricidade, fertilizantes e crédito de carbono em diferentes cenários econômicos teve orientação da professora Sonia Valle Walter Borges de Oliveira, da FEARP.

Por: Lívia de Oliveira Furlan

 

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