27/02/2018

Jovem indiana cria máquina de lavar roupas para quem não tem energia elétrica e ganha prêmio

Dizem que o futuro da humanidade está nas novas gerações. Eu não tenho dúvidas quanto a isso. Cada vez mais vemos jovens e adolescentes criando coisas maravilhosas, como Remya Jose, uma jovem indiana que hoje tem 20 anos, mas que aos 14 criou uma máquina de lavar roupas para quem não possui energia elétrica em casa. A ideia é tão maravilhosa que acabou ganhando […]
27/02/2018

Mineradora que contaminou rio do Pará já devia mais de R$ 17 milhões em multas ambientais

Depois do desastre que aconteceu na cidade de Mariana, em Minas Gerais, – que inclusive pode ter relação direta com o surto de febre amarela que assola atualmente o país – foi a vez da cidade de Barcarena, no Pará, ganhar os noticiários por conta de um novo vazamento proveniente de uma mineradora. Tudo começou quando os moradores da região perceberam um aumento súbito do rio que atravessa a […]
26/02/2018

China desistiu de receber metade dos resíduos plásticos do mundo

Só em 2016, o país recebeu 7,3 milhões de toneladas de materiais plásticos, representando metade da geração plástica do mundo, mas uma nova legislação quer mudar isso. A nova legislação Para as nações desenvolvidas, o envio de materiais recicláveis para a China é bastante vantajoso, pois eles conseguem se livrar de seus resíduos de maneira barata, aproveitando os navios que […]
23/02/2018

Em SP, faculdade inaugura biblioteca comunitária aberta 24 horas por dia

Na cidade de São Paulo, no bairro da Vila Mariana, está localizada uma das mais conhecidas faculdades de comunicação, a ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, pois agora lá tem também uma biblioteca comunitária. E acabam de inaugurá-la, e ficará aberta 24 horas por dia. Ela fica na calçada em frente à faculdade e no local não existem nem portas e nem porteiro. […]
23/02/2018

Mesmo sendo ridicularizada por colegas de classe, jovem recolhe todo lixo que encontra no caminho de sua casa até a escola

O que dizer de uma garota de 12 anos que há 6 meses se dedica a recolher o lixo que encontra no caminho entre a sua casa e o seu colégio? Nadia Sparkes faz isso todos os dias da semana, colocando o lixo que encontra na cestinha de sua bicicleta e até agora já recolheu mais de 2 caixas de lixo de reciclagem. Infelizmente, alguns colegas de […]

Na traseira de um carrinho de golfe novo em folha estacionado num posto de gasolina de Formosa do Rio Preto, na Bahia, uma folha de papel traz escrito “Propriedade dos Coreanos”. No município sossegado no oeste do estado, a cerca de 950 quilômetros de Salvador, a cena inusitada causa entusiasmo entre os habitantes da região.

“Estão dizendo que a fazenda deles parece até uma cidade nova”, diz Abner Costa, abaixando a voz e apontando para o carrinho.

Gisélio Serpa, um dos líderes dos agricultores locais, acrescenta: “A gente sabe que eles trouxeram muito material de construção.” Questionado se são bons vizinhos, ele responde: “Eles são tranquilos.”

Perto do posto de gasolina, uma estrada esburacada de terra vermelha leva da rodovia à vasta savana de Cerrado que cerca os sítios dos pequenos agricultores. Depois de percorrer 40 quilômetros, depara-se com um asfalto liso à esquerda.

Palmeiras margeiam o caminho que leva a um portão com os dizeres “seja bem-vindo ao novo paraíso”, logo antes de uma ponte de concreto recém construída. Em seguida, um carrinho de golfe cruza o caminho que leva ao prédio administrativo da fazenda de produção de orgânicos, a Oásis.

Segurando um guarda-sol de estilo coreano para se proteger do forte sol brasileiro, Ivone Shin, de 67 anos, espera na frente da casa. Ela é a administradora da fazenda Oásis, propriedade da empresa sul-coreana Doalnara.

Por intermédio da sua subsidiária brasileira Bom Amigo, a marca de produtos orgânicos comprou uma parcela de vegetação nativa de dez mil hectares em 2009. Seis anos depois, recebeu uma licença ambiental para produzir numa área de mil hectares.

A maioria das 500 pessoas que vivem na fazenda chegou ao local nos últimos dois anos para se estabelecer nas casas recém-construídas. Todos têm raízes sul-coreanas: alguns vieram diretamente da Coreia do Sul, enquanto outros vieram da Rússia, dos Estados Unidos ou do Japão.

Devido à expectativa de expandir a área cultivada, espera-se que mais sul-coreanos cheguem ao Brasil. Outros 111 sul-coreanos vivem hoje em outras quatro fazendas no país: duas no estado de São Paulo e duas na Bahia.

“Viemos realizar nosso sonho, criar nosso novo paraíso”, diz Shin, em um português difícil de sair. Embora ela tenha emigrado para o Brasil com a família nos anos 1970, o coreano é a língua oficial da comunidade.

O isolamento do ambiente é o motivo pelo qual a empresa se mudou para cá: um pedaço de terra onde produtos geneticamente modificados ou agrotóxicos nunca foram usados.

“Aqui no Brasil, queremos começar do início, numa terra que não foi tocada antes”, diz Lucas Miura. Ele chegou há sete anos vindo do Japão e aprendeu português ouvindo gravações de áudio.

Membros da comunidade da fazenda Oásis Membros da comunidade precisam ser católicos, e dinheiro não circula na vila sul-coreana

Segurança alimentar

A Coreia do Sul importa ou processa localmente 70% dos alimentos que são consumidos no país. Além da rápida industrialização, o país do Leste Asiático tem pouca terra disponível para a agricultura. Por isso, o governo tem incentivado o desenvolvimento da agricultura no exterior.

Em 2015, foi aprovada uma lei visando garantir a estabilidade da produção agrícola fora do país. Segundo o Ministério da Agricultura da Coreia do Sul, as empresas sul-coreanas acumularam 76 mil hectares de terra e produziram 426 mil toneladas de grãos no exterior em 2016.

O governo financia parte das operações da Doalnara no Brasil e em outros países, incluindo as Filipinas, onde a empresa possui 225 hectares; os Estados Unidos, com 64 hectares; e o Quênia, com 15 hectares. A empresa tem 3.500 funcionários em todo o mundo.

Com dez mil hectares, a Oásis é, de longe, o maior projeto da Doalnara, rendendo até 260 toneladas de alimentos na última colheita. A operação da empresa no Brasil também é bem maior do que a na própria Coreia do Sul, onde a companhia administra dez fazendas, com uma área total de 256 hectares.

A Doalnara tem especial preocupação com o impacto de produtos transgênicos, que compõem a maior parte das importações de alimentos da Coreia do Sul. “É possível produzir mais alimentos quando se usa sementes geneticamente modificadas. Mas, à medida que evoluem, as plantas ficam piores e contraem doenças. Queremos impedir isso”, explica Miura.

Planta de arroz na fazenda Oásis, na Bahia; ao fundo, agricultor sul-coreanoCultivo de arroz na Oásis: governo sul-coreano financia parte das operações

A comunidade

Enquanto a Doalnara é uma empresa internacional de grande porte, o estilo de vida na fazenda brasileira se distancia da lógica capitalista. Eles produzem quase tudo, de sabão e xampu a comida. A produção local inclui soja, milho, arroz, feijão, gergelim, abacate, maracujá e banana. E os sul-coreanos criaram sua própria versão de pão de mandioca.

Na comunidade, a comida é distribuída entre os moradores da vila. Não se usa dinheiro ali, já que os produtos são trocados ou divididos gratuitamente.

Os membros da comunidade são cuidadosamente selecionados para fazer parte da empreitada. Ter conhecimentos em agricultura é uma vantagem, mas não é essencial. O mais importante é que os membros sejam católicos e que sigam os princípios do mestre Suk Sun, que transmite os valores da Doalnara, como honrar mãe e pai, respeitar os mais velhos, dividir os bens com a comunidade e trabalhar em conjunto. O mestre se mudou para a Oásis com seus seguidores, mas evita falar com jornalistas.

Na fazenda, mantêm-se os costumes sul-coreanos. Os moradores têm sua própria escola, onde as crianças estudam em coreano. O currículo foi desenvolvido pela própria comunidade.

Cristina Wu, de 25 anos, cresceu em Los Angeles e se mudou para o Brasil em 2010, buscando um novo rumo. “Tem sido uma aventura observar o avanço desse processo, ver um sonho pequeno se transformando num grande projeto como este”, afirma.

Fonte: Deutsche Welle

 

 

 

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06/07/2018

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